A Chama Roubada!

O pentagrama consegui conter o Minotauro, que não tinha qualquer força mágica para se defender do golpe. A dríade partiu pelo corredor junto com o filho de Hecate, que sentiu seu peito queimar com a boa ação.

Não tiveram tempo para muitas conversa, já que o labirinto se provava o desafio à altura e, antes que percebessem, um alçapão se abriu engolindo a dríade, que escorregou gritando despejada pedindo por socorro. O filho de Hecate senti uma forte presença mágica dentro do alçapão. Provavelmente a dríade não sobreviveria se não fosse ajudá-la.

O caminho, no entanto, seguia, a chama cada vez mais distante.

Claro que sempre iria ignorar e seguir seu caminho.

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A Chama Roubada!

A escuridão engoliu o filho de Hecate e, antes que ele percebesse, fora arremessado na parede por uma lufada de ar pressurizado.

Estava em um dos corredores do labirinto, no nível inferior ao de antes. Sentia a chama cada vez mais longe, mas à sua frente, estava o que parecia ser um demônio.

Tinha cinco metros, uma pele cinzenta e musculosa, chifres saiam de sua cabeça, sete olhos no rosto, nariz ofídio e dentes afiadíssimos. Parecia ser tão forte quanto sua constituição física deixava transparecer.

Numa mão e segurava a dríade, na outra, uma bola elétrica se formava. Ele disparou contra o garoto, que estava encurralado num beco sem saída.

— Socorro! — Gritou a dríade.

A única saída que o garoto conseguia ver, estava acima de si, dez metros acima, por onde ele mesmo viera.

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