Olho confusa pros arredores. Algo estava errado, mas somente quando senti a névoa, percebi do que se tratava. Olho para ela, séria como raramente fico. Eu raramente me via
séria. Geralmente o caos e a diversão seduziam-me como um bolo de chocolate, ou como uma poção do amor bem preparada. Apenas em laboratórios ou explorações científicas a seriedade devia intercalar a loucura da criação do tempo e da aleatoriedade. Mas ali...
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Eu não sei o que é isso -- Respondo Lorenzo assim que ouço meu nome, antes mesmo que pudesse falar algo mais. Era minha função como a maga do grupo lidar com qualquer treta mágica que os deuses e os demônios lançassem contra nós. Eu seria aquela a saber tudo de tudo, usando ciência ou magia --
Mas vou descobrir. Eu estava ainda mais despreocupada naquela missão do que ficava comumente. A presença de Lorenzo era como um pilar sob uma casa, me dando confiança que a missão não seria exatamente um desafio. Eu já tinha visto meu colega Centurião lutar. Era divertido. tão divertido que me fazia perguntar-me quem ficaria de pé numa brincadeira violenta. Mas naquele momento, bom,
foco, Elie, o problema era o fenômeno que surgira sobre nós. Dificilmente seria um fenômeno magico aleatório.
Observo os arredores. A coisa, fosse o que fosse, estava interferindo com toda a magia. Como uma vibração na névoa, enfraquecendo-a no ar. Ou talvez fosse algum tipo de magia de
debuff. Ou um objeto mágico. Ou... Ou o que? Ergo a mão, testando a Névoa no ar, tentando sentir aquele fenômeno ou magia com a névoa e com meu radar mágico, numa tentativa de desvendar qualquer segredo ou característica daquele ocorrido; se tinha um foco, vindo de um lugar específico, se afetava-nos de alguma forma, se tinha os restos da assinatura de energia com alguém... Estudo também com a Névoa que encantava, a terra que formava e o sangue que dava vida ao golem, buscando dele tanta informação quanto possível, tentando sentir o que estava ocorrendo a ele para tentar supor algo.
Enquanto enfio a mão direita na bolsa com a esquerda eu puxo a varinha da borda do bolso interno de meu Jaleco. Focalizo a imagem do meu Tarot, guardado dentro da minha bolsinha mágica. Agarro-o e puxo para fora, puxando a fita que os unia e dispendendo-os no ar, fazendo-os flutuar à minha frente, o baralho ao centro acima, em baixo um espaço vazio pelo qual gesticulo embaralhando as cartas. Concentro-me então.
O que eu queria saber?, ecoo em minha mente
Baralho... O que quero saber, é QUE PORRA É ESSA MALUCO? Quem tá fazendo isso???? Então, disponho e giro as cartas uma por uma, interpretando seus fins, comunicando-me com elas e tentando compreendê-las.
Bom. Não deixo de ter meus instintos e sentidos auditivos que estariam ligados para sentir a aproximação de qualquer outra coisa. Apesar daquele caos, espero conseguir ver ou ouvir ou sentir a aproximação de algum perigo imediato, e aviso a meus colegas. De resto, não me preocupo com nada. Eles fariam o papel deles enquanto eu fazia o meu, então foco em minha tarefa.
- Varinha da Lua Nova [š] - Uma varinha de madeira escura feita de casca de teixo,capaz de maximizar o poder Forças do filho de Hécate.
- Jaleco [Bronze Celestial][Masculino][Revestido de Cobre e Couro de Telquine][Transmutação - Jaqueta de couro negro][|3|] Um jaleco feito de tecido de bronze celestial revestido por uma camada de cobre. Pode reduzir danos fracos, e aparar alguns projéteis. O revestimento confere resistência contra ataques elétricos de nível baixo a médio, barrando uma parte da carga. É revestido com couro de Telquine por dentro, de forma que protege seu usuário contra qualquer ataque de fogo ou calor - desde que esteja cobrindo a área atingida. Pode se disfarçar em uma jaqueta de couro negro.
- Baralho de Tarot[9]: Um baralho dado ao filho de Hécate/Magia que lhe permite adivinhar sua sorte duas vezes durante a narração com uma distância de 5 rodadas entre uma e outra. Sua eficácia dependerá do WIS do personagem, podendo dá-lo desde leves impressões sobre o melhor caminho a tomar até visões proféticas do que pode acontecer, ficando a critério do narrador.
- Bolsinha "HerMIAUne" [Prata][|11|] - Uma bolsa [Pequena] capaz de armazenar qualquer coisa que consiga entrar nela (apenas itens pequenos como poções, óculos, espolios pequenos, etc) indefinidamente. Choques contra a bolsa ainda podem danificar seu conteúdo. Tentar enfiar itens grandes pode facilmente danificar a bolsa. Tem cheiro de cereja.
Nível 3 - Controle da Névoa [Inicial]: Hécate é não apenas a deusa da Magia, mas também aquela que coordena e mantém em dia as contas da Névoa. Seus filhos possuem, então, uma afinidade incomum com este véu mágico, podendo manipulá-los ao seu bel prazer. Neste nível são capazes de mudar a sua aparência e de pequenos objetos aos olhos de mortais e/ou semideuses menos atentos, ou estonteá-los por alguns instantes.
Nível 6 – Imunidade do Aprendiz: Seu corpo treinado e trabalhado em magia dá aos filhos de Hécate maior resistência contra ataques mágicos. (+10 CON CONTRA ATAQUES MÁGICOS)
Nível 10 - Conhecimento do Mago: Um dos maiores passatempos dos filhos de Hécate é a leitura de livros sobre seu assunto preferido: Magia. Estes semideuses possuem uma predisposição natural enorme para aprender sobre tipos de magia e reconhecem-nos com facilidade, interpretando e "decodificando" feitiços com facilidade.
Nível 1 – Detectar Magia [Inicial]: O filho de Hécate consegue detectar auras mágicas fortes em um raio de cinquenta metros (Auras mágicas são referente a quantidade de magia envolvida no monstro ou artefato). (RECONHECIMENTO ACIMA DE 50 WIS)