Cripto deixa seu caixão cair, ignorando o sentimento de perigo.

O garoto encara o dragão e já se preparava para invocar o pavão quando é atingido por uma massa disforme de dourado e fogo; a cauda do dragão que vinha por suas costas.

O semideus voa uma dezena de metros, batendo em árvores, rochas e, por fim, no chão. Um caminho de destruição marca a passagem do garoto, com árvores tombadas e em chamas.

O dragão urra para o céu enquanto cripto começa a se levantar. O dragão começa a brilhar de uma forma tímida, como se a luz viesse de dentro dele.

Cripo n toma nada porque tá em estado de frenezi.

Cripo n usa alvorada pra defender nada porque tá em estado de frenezi.

O dragão termina seu urro contra o céu e encara criptoniano. Criptoniano olha de volta.

-- Vamos terminar com isso, Criptoniano, Arauto dos Macacos. Eu tenho uma missão a cumprir com meu povo, e com meu pai.

Luz irrompe por entre as escamas do dragão e o ar vibra ao seu redor enquanto ele parte na direção de criptoniano, luz emanando de seu corpo como ondas. A cada vz que uma dessas ondas tocava uma pedra, ela chiava e brilhava, incandescente.

O dragão está a 10 metros.

Ambos, semideus e dragão, disparam um contra o outro.

Ruan e Erias observam a cena de longe. A enorme fera dourada, envolta em luz e fogo, e o semideus furioso, envolto em sua aura vermelha e branca.

No ultimo segundo, o dragão urra mais uma vez, e seu corpo emana outra daquelas ondas de calor absurdas, fazendo-o brilhar até um ponto que se torna impossível encará-lo. Criptoniano, porém, era um guerreiro mais que experiente. O garoto desvia para a direita e gira seu corpo em seu arco mortal, sentindo sua montande destroçar carne, terra e ar.

Porém, criptoniano não sai ileso. O garoto sente seu corpo engolfado pelo calor e sua pele ferver sobre os músculos. Seus olhos, mesmo após o clarão, não conseguem se abrir, e o manto em seu ombro se desintegrava aos poucos.

Criptoniano sente a movimentação ao seu redor, e o chão tremer sob seus pés quando o corpo do dragão cai no chão com estrondo. Por um momento, silênco. A ira abandona aos poucos o corpo de criptoniano, que começa a sofrer com as dores de seus ferimentos; Costelas quebradas, cada centímetro de pele exposta queimada, todos os pelos do corpo torrados

-- son Karl-el -- Cripto ouve a voz do dragão, surpreso -- Nosso embate final não será hoje. A luz das estrelas me diz que ainda nos veremos em um futuro próximo. E quando este dia chegar, eu não falharei novamente.

Criptoniano consegue abrir os olhos minimamente, apenas o suficiente para ver o brilho do dragão sumindo ao longe, deixando um grande rastro de sangue por onde passa. Ao seu redor, em um raio de 80 metros, havia apenas um campo negro e queimado. Erias e Ruan se aproximam correndo.

Cripto! Puta merda, vocÊ tá vivo? - Crip ouve a voz de Ruan em sua cabeça.

Tão rápido quanto começou, acabou.
E meu corpo ia ao chão, muito embora eu soubesse que o de Oreo ia também.

Fiquei deitado no chão por um bom tempo, abrindo um pouco o olho apenas para ver o dragão indo embora. Respirei, ainda que com dificuldade mas respirei fundo, sentindo meus pulmões empurrando ossos quebrados.

Será que eu tinha lutado bem?

'Cripto! Puta merda, vocÊ tá vivo? ' - Ouço o pequeno macaco em minha cabeça. Respondo mentalmente com um 'Pare de falar palavrões.', o quem me custa uma tossida e sangue inundando minha garganta.

Não perco mais tempo. Ativo minha cicatrização para voltar meu corpo ao estado natural. Estando curado, me levanto a passo a mão na cabeça, calva.

Eu odiava ficar careca, e odiava mais ainda deixar uma luta não terminada.


Levo minha mão à minha barba fantasma, pensativo. Eu sabia que veria Sun Oreo mais uma vez.



Nível 17 - Cicatrização: Os filhos de Ares podem fazer todos seus ferimentos fecharem, para não atrapalhar seus movimentos. A habilidade não recupera a HP do personagem. O uso da habilidade custa 50 pontos de energia, e entrará em espera até o final da narração ou a critérios do narrador.

Criptoniano ativa sua habilidade de recuperação. Aos poucos, bem lentamente, o corpo do filho de Ares começa a se recuperar. Ruan e Érias giram ao redor dele observando os estragos enquanto, durante uma hora inteira, criptoniano apenas geme enquanto seus cortes fecham e sua pele luta para crescer novamente acima dos músculos. Sua barba volta a brotar do rosto, embora seu cabelo não dê as caras novamente.

Em determinado momento ruan se afastou e sentou-se de perna cruzadas, meditando. Minutos depois, uma nuvem desceu dos céus em espiral, parando ao lado deles. Érias ajuda cripto a subir e eles disparam na direção do reino, deixando para trás uma floresta em chamas e uma clareira de cinzas. Quem visse, diria que um meteoro havia caído ali.

Criptoniano olha para trás. E, sem saber como, seus olhos mesmo danificados conseguiram enxergar, ao longe, um homem de pé no topo de uma colina.

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Uma vez no castelo, criptoniano e seus macaquinhos juntaram-se ao rei, que os aguardava em sua sala do trono. son Goku arregala os olhos ao olhar para Criptoniano. Juntos, semideus e macacos explicam ao rei sua aventura, e como encontraram Aureo, filho de Albus, neto de Shen Long. Rog coça a barba, pensativo. Ele suspira e diz que conversariam outra hora e, por hora, manda criptoniano para a enfermaria do castelo.

Dois dias se passaram até criptoniano estar me pleno-ou quase- estado novamente. Tempo suficiente para fazer amizade com outros habitantes do castelo e ter mais um encontro com son Rog, o General dos exércitos do reino.

Soube de seu encontro com o Soberano do Fogo, fala ele, enquanto ambos observavam o nascer do sol. São poucos os que lutam contra a linhagem real e sobrevivem para contar a história, semideus. E mais raros ainda os que podem fazer um recuar.

O macacão olha criptoniano com admiração sincera.

Você tem um potencial enorme, garoto. Tão grande que, sinceramente, chega a ser assustador. Por isso, não morra antes de lutarmos novamente.

O macaco dá um raro sorriso e estende a mão para Criptoniano.

O semideus estava voltando para seu mundo por hora. A guerra, a pesar de eminente, não era imediata. Os macacos iriam preparar seus exércitos, estudar seus campos e armar-se para a batalha. Ruan ficaria com eles, ajudando seus conterrâneos, a pedido de seu pai, que precisava de sua ajuda neste momento tão crítico para o reino. Ruan era, afinal, príncipe e herdeiro de toda aquela cultura, todo aquele reino, todas aquelas pessoas.

Nós nos veremos em breve, irmão - Fala ruan, aproximando-se e abraçando Criptoniano. Eles se olham por um momento e se lambem, enquanto assimilam que estariam longe um do outro pela primeira vez em muito tempo. Desde que se juntaram, na verdade. Uma dupla dinâmica e imbatível. Com um sorriso, Criptoniano sobe na nuvem voadora que o esperava.

Érias, rog e ruan acenam para ele enquanto a nuvem se afasta em direção ao sol. E, assim como a lua fizera, o astro-rei engoliu o semideus e sua nuvem mágica, e tudo o que se via foi luz.

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