FIlhas de Demeter!

A semideusa, entendendo suas limitações, salta para traz no momento em que a galinha gigante se aproxima, evitando que uma das garras lhe acertasse, acertando em seguida o ombro do monstro, mas não fora ágil o suficiente para se livrar da segunda pata, que arranhou o ombro esquerdo da garota com certa crueldade.

A galinha viu por necessidade se afastar, já que aquele ponto, não podia mais se dar ao luxo de nem mesmo planar com dificuldade como fizera antes, suas asas agora se encontravam fechadas, de modo que ela saltitava, grunhindo e chamando a atenção de suas irmãs, quase como se anunciasse que a mais perigosa era, na verdade a que enfrentavam, mas pareciam incapazes de ouvir, especialmente porque das nove que cercavam Kyle, apenas cinco haviam sobrado.

Sem contar com os reforços, a criatura resolveu saltitar em volta da semideusa, grunhindo e aguardando uma brecha em sua defesa para arranhá-la.

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FIlhas de Demeter!

A semideusa resolve dar uma de Jeanne D'arc e parte para cima com sua estratégia de finta, conseguindo acertar o flanco da galinha que hurra de dor, dessa vez chamando a atenção de uma segunda harpia, que ao olhar para o lado teve sua cabeça cortada pelo Peter Pan envolto numa corrente de ar, que aparentemente prevenia que ele fosse enfrentado pelas harpias em sua totalidade.

Entendendo que estava muito debilitada, a pequena harpia começa a se afastar, gritando de dor e começando a chamar a atenção de suas irmãs, se continuasse daquela forma, muito provavelmente as harpias que estavam atacando o Peter Pan voltariam sua atenção para a semideusa.

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FIlhas de Demeter!

Do seu lado, um raio estalou no exato momento em que sua lança se fincou no corpo da harpia, iluminando toda o monte, sobrando nada mais do que pó dourado meio incinerado.

— Ahn? — O rapaz a olhou, com sua sobrancelha erguida, levitando levemente no chão até ficar um pouco mais alto do que a menina, numa atitude que era visivelmente infantil. Sua expressão mostrava que só naquele momento o garoto havia percebido que tinha mais alguém além dele ali. — Quem...É? — Ele começou a dizer, mas algo iluminou seu rosto e flores brotaram ao redor da semideusa quando ela fora, finalmente, reclamada como Filha de Deméter. — AH! Você deve ser Katherine...Mas se você está aqui...Cadê a Dalhia? — Ele esticou a cabeça e olhou para trás da garota, como se estivesse procurando por alguém, mas, no fim, deus de ombros.

Apesar de não ver ninguém, o semideus pareceu notar que o baque surdo que ouvia a cada segundo devia ser de uma batalha acontecendo alguns metros abaixo da posição em que se encontravam. Katherine sabia de quem se tratava e com o que lutava.

— Vamos lá...Resumo curto: Sua mãe é a deusa da agricultura, o que faz de você semideusa, esses monstros querem lanchar você e nós temos que te levar para o acampamento...Ou teríamos...Estamos com sérios problemas aqui e a Dalhia, a Conselheira do seu chalé esta atrasada... — Disse, com certa rapidez. Plainou até finalmente fazer com que a menina visse um pouco mais adiante, numa parte onde as nuvens pareciam estar mais negras, acumulando-se acima de um pequeno bosque à leste, que parecia encoberto por trevas. — Alguma coisa fixou residência por ali e está desequilibrando os espíritos da natureza do local....Se quer retribuir o favor da galera que te ajudou a vir até aqui, suponho que vá me ajudar com esse pequeno problema...— Disse, de repente

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FIlhas de Demeter!

A recém-reclamada semideusa se vê em um dilema, mas decide que é hora de tomar sua responsabilidade pelo auxílio oferecido para chegar até aquele ponto, seguindo a criança colina abaixo.

Seu primeiro desafio era claro: Os Dilldaps estavam em maiores números dessa vez, indicando que talvez as driades que havia lhe ajudado antes talvez estivessem em um estado pior do que a que se encontrava em sua frente.

A dríade fortona não estava nos seus melhores dias. Seu cabelo estava bagunçado e uma parte de seu peitoral feito de pedra havia se rachado e caído no chão, exibindo os buracos do impacto do corpo com a galhada dos coelhos.

Pela colina, dezenas de coelhos assassinos com asas e galhadas subiam na direção deles e o garoto sacou sua espada pronto para ir em socorro da mulher que com uma martelada parecia ter matado cinco de uma única vez.

- Ah...Meu nome é Kyle - E se lançou na confusão, deixando a menina para escolher o que faria.

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FIlhas de Demeter!

A semideus arremessa sua lança, acertando 3 dos dilldaps, mas isso fez com que cinco deles se voltassem em sua direção, sua lança jazia à sete metros de sua posição, mas os coelhos já haviam se aglomerado ao seu redor, prontos para obliterá-la.

Por sorte, a pulseira que havia ganhado da segunda driade brilhou e, no segundo seguinte, espalhou pólen ao seu redor numa área de cinco metros, fazendo os monstros espirrarem com seus narizes sensíveis. Isso lhe deu tempo suficiente para chegar na lança.

No momento em que segurou sua lança de volta, uma luz se emitiu de sua tornozelera e uma armadura se acoplou em seu corpo, era feita de couro curtido no tom verde escuro e o que parecia ser uma casca de árvore, que cobria o tronco, os antebraços e as canelas. Parecia prezar pela agilidade da usuária, já que a saia curta deixava as pernas livre pra se movimentarem.

Ao seu redor, a batalha parecia pender contra os pequenos coelhos que pareciam ter seus corpos feitos de manteiga diante da espada de Kyle. Com o reforço, a driade pareceu recuperar um pouco da moral e os monstros cada vez mais se afastavam apavorados com seus martelos.

Do seu lado, no entanto, os cinco Dilldaps haviam se recuperado e agora saltiravam ao seu redor de forma perigosa, pareciam mais organizados dessa vez.

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