Aquilo era realmente outro mundo embaixo da terra. Fico imaginando o quanto já havia descido e me locomovido para longe das duas torres pelas quais eu entrara na superfície. Não seria fácil simplesmente sair dali, a não ser que houvesse uma saída direta no final.
Observo os soldados e mais uma vez percebo que não seria simples passar por eles. Não queria mais lutar, e nesse momento eu sentia que não conseguiria vencer todos eles. Mesmo com o elemento surpresa ao meu favor, meu escudo e toda minha habilidade defensiva, algo de me deixava desconfiado. Antes eu achava que os soldados e/ou cientistas eram obrigados a ingerir o que os transformava, mas agora, vendo cinco deles com as pílulas, já começo a mudar de ideia. Se os cinco as usassem por livre e espontânea vontade, eu estava completamente ferrado.
Por isso, começo a pensar. Se eu tivesse algumas ferramentas, como resistores, cabos de cobre e pilhas alcalinas, poderia facilmente produzir algo que me ajudasse, mas eu não conseguiria energia, e nem sequer qualquer tipo de apetrecho para me auxiliar. Contava exclusivamente com meus dons de semideus e campeão.
Depois de esgotar minhas possibilidades, resolvo apelar para algo que consumiria muito a minha energia, mas eu tinha confiança de que seguiria em frente, dado a minha experiência em situação como essa. Primeiro, invoco uma coruja, que magicamente se materializa no ar. Em seguida, passo instruções somente com a troca de olhares. Minha capacidade de me comunicar com elas era bem maior que a maioria dos filhos de Atena menos experientes, ainda mais como uma coruja invocada por mim mesmo. Ela entenderia o que fazer.
Em seguida, começo a descer a escada, usando minha habilidade para achar lugares para me esconder sempre que preciso. Eu saberia quando me olhariam graças a minha sensibilidade, e meus poderes me permitiriam parar e me esconder nos lugares mais perfeitos para não ser visto. Se eu conseguir chegar ao chão, procuro um lugar para me esconder longe da escada, mas longe do portão, de modo que eu tenha uma visão lateral do exército de soldados.
Logo após, faço o sinal para minha mascote. Ele deveria voar mais para cima na escada, em um posicionamento fora do alcance dos guardas, e deveria começar a piar constantemente, alto e com gritos longos, fazendo a maior imitação de alarme que ela poderia fazer para atrair os guardas para ela.
Enquanto observo o desfecho, ingiro uma cápsula de ópio para regenerar minhas energias mágicas, e em seguida começo a me locomover em direção ao portão, o mais escondido possível. Os soldados eram treinados para proteger o portão, mas aquilo era algo fora do normal, que com certeza atrairia a maioria deles. Outra dedução que eu tenho, é que o portão deve ser fácil de abrir. Provavelmente algum painel que teria no máximo uma senha numérica. Se fosse muito difícil de abrir, não seriam necessários tantos guardas. Uso toda a minha concentração e toda a informação que eu vira anteriormente, nas roupas dos soldados e cientistas, nas portas e nas salas... em algum lugar eu acharia a informação da possível senha, e minha boa memória garantiria que eu conseguisse abrir o portão rápido.
Não poupo esforços para abri-lo o mais rápido possível, pois sabia que era imprescindível continuar por aquele caminho. Em algum momento eu sabia que me veriam, mas contra isso, eu usaria outra habilidade de minha matrona, invocando estrelas à minha volta, para cegar todos os soldados que olhassem para mim. Se eles atirassem, eu estaria com o escudo me protegendo, e também duvido que eles simplesmente abrissem fogo no meio de tanta confusão e cegos.
Caso eu consiga entrar, tanto me esconder o mais rápido possível para analisar o lugar de um ponto estratégico e protegido. Tentaria me locomover para onde fosse mais seguro e avançar, sempre observando qualquer coisa que me chame a atenção ou que me impeça de progredir. Se eu não conseguir entrar, bem, reso para todos os deuses até conseguir entrar ou escapar da fúrias dos guardas para me manter vivo, acima de tudo.
Nível 18 – Coruja de Atena: O herói pode invocar o animal sagrado de Atena, a Coruja, para ajudá-lo tanto em batalha como para explorar as redondezas. Invocar a Coruja de Atena (50/50 - VIDA) custa 80 pontos de energia.
Nível 2 - Camaleão: O filho de Atena sabe como procurar um esconderijo. Normalmente se camufla muito bem, conseguindo encontrar um lugar pra fugir do perigo. O uso desta habilidade requer 15 pontos de energia.
Nível 7 - Que haja Luz!: O seguidor da Deusa dos Céus estrelados pode invocar várias pequenas "Estrelas" que flutuam ao seu redor, parecidas com pequenos vaga-lumes. Elas ofuscam a visão de todos num raio de 5 metros, com exceção dos familiares. Gasta 50 Mp e entra em espera por 10 rodadas. (Afeta todos com Exceção de: Devotos, filhos de Íris e filhos de Apolo)