Enquanto continuo tratando o pivete, intercalando aplicação d epoções com canções de cura, pude notar aquela sensação que sobe por nossa nuca quando sentimos uma presença que não gostaria de ser sentida ao redor. Farejo o ar, testando-o, buscando pelo cheiro de monstro, semideus ou outra coisa. Poderia ser um sobrevivente mortal? Solto uma sequência de assobios, o comando para "vasculhar", ordenando a Elie que vasculhasse discretamente dos céus ao nosso redor.

Caso consiga notar um cheiro, som ou presença que indique a direção do observador eu estreito meu foco para aprimorá-lo e reagir caso ele avance ou tente um ataque à distância contra nós, sacando uma adaga e usando-a para bloquear seu ataque e evitar que passe por mim em direção a Legit. Adoraria poder desviar mas, àquela altura, já tinha me esforçado demais tentando curar o garoto para deixar que o matassem.

Caso eu não identifique nada eu continuo tentando enquanto discretamente tento puxar uma adaga, ficando curvada sobre Legit para disfarçar. Assim que notar um ataque vindo iria contar com meus instintos e reflexo para reagir explodindo em um Clarão Ofuscante para cegar meu oponente e saltar sobre ele como um gato, fincando a adaga em seu pescoço por cima do ombro.

No mais, caso eu não note nenhuma má intenção na presença eu tento dar continuidade ao tratamento enquanto busco mais pistas e dou tempo para Elie fazer o mesmo.

Nível 9 - Clarão Ofuscante: Uma grande luz é irradiada, causando cegueira momentânea em TODOS ao redor, com exceção dos filhos de Apolo, durante no mínimo 3 rodadas. Requer que o personagem esteja ao sol. O uso da habilidade requer 80 pontos de energia. A habilidade entrará em espera durante 4 rodadas depois do término de seu efeito.

Olho embasbacada para aquele garoto, tentando reconhecê-lo por que sentia o cheiro de Apolo vindo dele então pensei que poderia ser um dos meus irmãos, mas não sabia quem era e tampouco do que queria.

- Ora, não roça, garoto! - Falo já irritada e levantando-me para que Elie pouse em meu ombro e eu encare o guri de cima - quem és tú, guri!? E que raios faz aqui?

Não faço questão de guardar a adaga que tinha em mãos, mas também controlo meu impulso de aproveitar que ele está no chão pra chutá-lo. Acaricio Elie, agradecida por sua vigília, enquanto observo Legit de lado pensando no que mais poderia fazer por aquela carne seca defumada que o garoto tinha se tornado.

Aguardo uma resposta do pivete enquanto cheiro-o melhor, agora que estava de frente para mim. Devia ser mesmo um dos meus "irmãos"... O cabelo, a pele. O corpo franzino que a maioria tinha... Mas todo aquele medo de uma águia dava a entender que ainda era um novato. Apesar disso, ele conhecia o nome de Asclépio, o que me deixava confusa. Seria ele um filho daquele deus, e não de Apolo?

Caso o guri faça algo suspeito eu rapidamente ergo a adaga para ameaçá-lo, ou recuo se necessário. No mais, se tudo parecer em paz, eu abaixo-me mais uma vez ao lado de Legit para continuar a cuidar dele. Não deixo de prestar atenção nos sons e cheiros dos arredores, pro caso de haver outra coisa nos vigiando das proximidades.

Observo entendendo aos poucos o que estava acontecendo.O garoto de fato era um neófito, o que imediatamente me deixa de mau humor. Eu odiava novatos. Não tenho paciência para quem está começando

Olho os mortais deitados e solto um suspiro. O guri parecia ter tudo sob controle então apenas toco uma música de cura mais uma vez, alto o suficiente para que o som se espalhasse apenas naquele espaço, tentando acelerar os efeitos da medicina milagrosa do jovem filhote de Apolo.

Quando ele terminou seu tratamento e começou a reparar em mim, pude ver seu interesse. Já tinha visto este interesse diversas vezes nos rostos de semideuses recém-descobertos. Suspiro, preparando-me para o texto padrão explicando sobre como existem consciências divinas que migram de acordo com o desenvolvimento do mundo, e como os desues gregos vivem agora nos estados unidos, sobre como nós, semideuses, nascemos de suas relações como mortais e bato palminhas finalizando com um "Você é filho de Apolo, parabéns! Agora monstros vão tentar te comer todos os dias".

Também conto sobre o Acampamento, e como eraa melhor opção no mercado para homens como ele.

- É isso, garoto. É o que posso contar para te ajudar. Gostaria de prometer levá-lo até o Acampamento em retribuição à ajuda que nos deu... E em reconhecimento à sua coragem. Mas... Estou no meio de outra missão agora. Posso lhe conseguir um guia, e uma carona. Mas é só isso. Ah, e, talvez...

Ergo a mão e invoco de minha tatuagem um punhado de 20 flechas de prata direto na aljava dele. Ele deveria se sentir honrado de usar uma das flechas de prata de Ártemis, embora seu cérebro pequeno de neófito nem pudesse processar isso ainda. Também pego minha adaga recurva de bronze e mostro-a a ele. Era um bom trabalho, simples mas eficiente, feito pelo ferreiro Roran. Entrego-a ao garoto, sabendo que ela seria mais útil a ele do que a mim.

Ouço os gemidos de Legit e olho para ele assim:

- Então, você está vivo. Certamente não graças às minhas habilidades médicas, nem às suas habilidades de batalha. Isso é vergonhoso.

Suspiro uma vez, pensando em como tudo estava fora de controle, mas ao mesmo tempo preenchida com um sentimento de nostalgia que me lembrava meus tempos de novata, também. Como eu e Nicole entramos na caçada juntas, como Julia me salvou de um grifo em chamas uma vez... Engraçado. Ela ateou fogo ao grifo, e ele jogou-se contra mim. Isso foi exatamente o que eu tinha feito com Legit, o que me fez rir sozinha.

- Vou fazer reconhecimento. Guri, este é Legit. Também é um semideus, como nós. Legit, este é Guri, e ele é um semideus recém-reclamado. Virem amiguinhos, ou sei lá.

Assim, viro-me e assobio para que Elie comece sua vigília rondando por cima enquanto eu esgueiro-me pelos destroços, sentindo os cheiros e atenta aos sons, tentandoc ertificar-me de que não havia perigos nas proximidades. Pretendia esperar que as poções e o unguento curativo do garoto fizessem mais efeito em Legit, para então perguntar se ele levaria o guri ou ficaria comigo. Se ele sugerisse levar o garoto conosco, eu cortaria sua cabeça.

Se possível vou para um andar mais alto naquela construção, pulando ou escalando destroços por onde for mais firme e, então, tento ter uma visão melhor dos arredores. Vejo se ainda consigo ouvir ou ver sinais da planta gigante, ou de mosntros que pudessem estar se somando à invasão. Caso note algum perigo não hesito em sacar uma adaga para me defender e contra-atacar após esquivar.

Vejo aquela lesma nojenta e já faço cara de nojo. Não importava quantos anos, décadas ou séculos eu vivesse, coisas feias como aquela ali continuavam a aparecer, uma mais bizarra que a outra. Invoco meu arco, notando a aura de calor que cercava a besta, percebendo que provavelmente seria melhor agir de longe, muito embora o oponente também parecesse ser um atacante à distância.

Sem deixar de prestar atenção aos arredores para a possível presença de um outro monstro, eu puxo a corda do arco, invocando uma flecha de prata e disparando-a mais rápido do que ele, visando fazer minha flecha passar por baixo de seu disparo mirando seu rabo, ou uma pata para fincá-lo no lugar em que estivesse. Logo após o disparo eu salto para evitar a bola de fogo, usando de minha leveza para buscar o melhor suprote, quicando em uma parede e entção em alguma plataforma ou saltando para o chão e escondendo-me enquanto armo outra flecha e disparo logo em seguida, desta vez mirando no peito do monstro, onde acreditava que poderia ficar seu coração.

Fico sempre atenta para evitar as bolas de fogo. Tento agir focada e agilmente para tentar ajudar os pivetes lá em baixo, antes que Legit passasse por mais uma sessão de bronzeamento artificial. Também queria salvar o outro guri, percebo. Não só por ser um meio irmão e uma alma ainda inocente neste ramo de matar0ou-ser-morto, mas porque tinha sido corajoso e, ao invés de fugir, cuidado dos mortais e de Legit sem hesitar.

a cada oportunidade disparo mais uma flecha contra o monstro, enquanto uso os escombros para me proteger, passando os olhos com velocidade pelo ambiente para ver os locais mais estáveis e usando de meu olfato e audição para distinguir os cheiros e sons enquanto me movo.

Enquanto me movo tento me afastar nosso abrigo para evitar que sofresse mais danos. Penso em tentar atingí-lo nos olhos ou outro ponto sensível, mas abandono a ideia. Não seria suficiente.

Levo a mão à aljava azulada que tinha na cintura e dela puxo três flechas, todas encantadas com o efeito Gélido da aljava e a primeira sendo a minha única Flecha do Congelamento. Mudo o modo de disparo para curto alcance, para que as flechas viajassem mais rapidamente. A chance era fazê-las penetrar a criatura antes do choque térmico acontecer, causando mais danos ao seu interior.

Assim, entre um desvio e outro, usando os escombros como proteção enquanto corro eu disparo as flechas a cada oportunidade. Miro a primeira em na junta de sua perna trazeira e, antes que ele processe que está levando dano desta vez, eu disparo as outras duas uma contra seu peito e outra em direção ao seu pescoço.

Fico esperta para desviar dos disparos de fogo enquanto esquivo, usando de meu Foco do Caçador para não perdê-lo de vista e não atrapalhar minha pontaria enquanto corro.

Foco do Caçador: Ao focar seus sentidos em um alvo, Zoe é capaz de persegui-lo e de observar seus movimentos como um todo, tornando muito difícil que ela o perca de vista durante uma perseguição ou em uma batalha, guiando-se através da visão, audição e olfato aguçados para acompanhar seu alvo.

- Flecha do Congelamento [Encantada]*** Uma flecha com um brilho diferente das demais de seu arsenal. Ao atingir um inimigo, a flecha o marcará e os próximos 3 disparos infligirá um efeito mágico de lentidão ao alvo, além disso a caçadora terá mais facilidade de acertar suas próximas flechadas. A primeira flecha a acertar o alvo depois de marcado deixará o oponente com os movimentos levemente prejudicado; a segunda causará um efeito mais severo e a terceira o paralisará por completo até o final do próxima rodada. O efeito Encantado faz a flecha voltar para a caçadora depois de 2 rodadas
- Botas de Caça  [|4|] Botas macias de couro prateado, extremamente silenciosas e que não deixam pegadas ou cheiro no chão. Também permitem que as caçadores de movam com maior agilidade [+7% AGI apenas para  movimentação]

- Aljava Grande [Gélida][Encantada][|2|] A aljava mágica permite que o usuário dispare até 5 flechas com o descritor [Glélido] no decorrer da narração. Ele escolhe quando ativar este efeito. Após passar o limite, a aljava se torna comum e terá seu efeito ativo novamente na narração seguinte.

Foco do Caçador: Ao focar seus sentidos em um alvo, Zoe é capaz de persegui-lo e de observar seus movimentos como um todo, tornando muito difícil que ela o perca de vista durante uma perseguição ou em uma batalha, guiando-se através da visão, audição e olfato aguçados para acompanhar seu alvo.