Sinto minha cabeça zunir. De raiva, humilhação, alívio... Era difícil discernir o que vinha em dose maior. Provavelmente a raiva. E a humilhação. E o alívio.
Paro um momento e viro-me para o monstro. Encaro-o em seus olhos maléficos, tentando imaginar o que estava pensando. Iria nos deixar ir e nos atacar por trás, só para se divertir? Queria apenas nos humilhar, dizendo que não valíamos o esforço ou sabia que não poderia nos matar tão rapidamente, o que o faria se atrasar para sua tal "reunião"? Várias possibilidades se atropelam em minha mente, mas nenhuma que alivie o sentimento de impotência que eu sentia. Dou um tapinha de leve em cada corça para que sigam seu caminho correndo com os dois guris em suas costas
até porque se o Legit chutar a barriga dela com o calcanhar pra ela andar eu mesma mato ele.
-
Iremos aceitar sua oferta e recuar. Mas me diga, homem-ave. Você é um associado de nível Demônio, ou o quê? Ou seria você o líde desta Associação de Monstros?Aguardo um segundo para ver se ele responderia, aproveitando este momento para inspirar repetidas vezes, discretamente, puxando o ar em vparias doses para testá-lo diversas vezes gravando o cheiro dos dois monstrengos. Então eu viro-me com dentes cerrados e sigo os outros dois correndo para alcançar as corças. Sempre fico atenta com todos os sentidos para tentar desviar de ataques surpresa vindos dos dois monstros ou por outros que estivessem próximos.
No caminho desvio para nosso antigo abrigo. Confiro se os mortais estão seguros lá mas, se as chamas ameaçarem alcançar o lugar eu os removo correndo até um local seguro. O garoto tinha se esforçado demais para salvá-los para permitir que morressem queimados. Já bastava o Legit - que Hades o tenha. Também pego o que tiver sobrado dos remédios preparados pelo guri enfermeiro, ou os materiais que encontrar para repetir o que tinha visto ele fazer.
Assim que agrupar com os demais eu paro para recuperar o fôlego um momento, em algum lugar fechado ou mais protegido como um bosque em um parque ou outro prédio vazio, e toco uma Música de Cura para tentar amenizar os ferimentos de Legit, logo depois de aplicar os medicamentos ue tiver encontrado (ou não), e depois alterno para uma Canção do Bardo para recuperar nosso ânimo e nossas energias.
-
Vou voltar - falo pro garoto, abrindo minha mochila prateada e olhando minha aljava. Faço um estoque do que ainda me restava... Umas poções, flechas, nenhuma esfera explosiva... Eu não tinha muita coisa. Mas precisava voltar até o local da luta e rastrear o cheiro dos dois monstros antes que os perdesse para o vento ou para o fogo, e ao menos descobrir em que direção haviam seguido. Não poderia voltar ao Acampamento de mãos abanando, não depois de sair em uma missão com um objetivo que eu já não tinha sido capaz de cumprir -
Vou rastrear para onde foram, e volto para nos reagruparmos. Devemos voltar ao Acampamento, contar o pouco que descobrimos, conseguir provisões e... E deixar este cara em um lugar seguro. - finalizo, apontando para MArcel deitado sobre a corça.
Depois de terminar com os primeiros socorros ao meu alcance, peço a Legit que tente entrar em contato com o Acampamento por uma mensagem de Íris e sigo de volta, discretamente entre prédios e por fim nos destroços do lugar onde estávamos. Tento encontrar o cheiro dos mosntros e seguí-los enquanto me escondo. Acreditava que já tinham seguido seu caminho, então vou farejando o ar em busca dos rastros de seu odor para tentar descobrir para onde tinham ido.
Sentidos Selvagens: Graças ao sangue de Apolo tanto a Audição quanto a Visão da semideusa já eram naturalmente aguçados. Com o treino de caçadora, ao longo de décadas ela aprimorou este dom a um nível ainda superior ao treinar comas caçadoras mais experientes e feras selvagens, desenvolvendo todo o potencial desses sentidos e dando-lhe insights para desenvolver também os demais [Recebe em dobro todos os efeitos relacionados ao fortalecimento dos Sentidos. Garante um senso de tato, olfato e paladar mais aguçado com o tempo]