O pivete desce da árvore e ruan sobe. O macaquinho salta entre os galhos como... Bem, como um macaco. E chega ao topo, equilibrando-se na copa com extrema habilidade.

Fumaça - diz ele, estreitando os olhos - Cerca de três quilômetros à frente.

A esta altura, érias também já saía, sonolento, de dentro da cabaninha deles.

Ruan e seu colega macaco desarmam a barraca rapidamente, sem deixar evidências de que dormiram ali, e preparam-se para a caminhada, esperando a liderança de cripto. Então ruan lembra que ele que havia avistado o local e segue na frente por entre as árvores.

Acham que pode ser o dragão? pergunta érias.

Eria e ruan riem.

Olha só, Ruan. Ele acha que vamos ficar assistindo - Fala erias, rindo.
Que vamos dar suporte! Como os feiticeiros humanos!

Os macaquinhos riem enquanto eles caminham pela floresta.

Eles caminham por vários minutos, até que eles se aproximam de seu alvo. Criptoniano conseguia ver por entre as árvores uma coluna de fumaça se erguendo acima das copas, espiralando para o céu da noite. Um halo de luz avermelhada iluminava a fumaça, e o filho de Ares calcula que a fonte da luz esteja uns 50 metros à frente.

Devemos nos dividir e cercá-lo? Questiona Erias.

Cripto decide ser burro

O garoto fala pros macaquinhos darem a volta, e eles começam a mover-se entre as árvores com silencio e agilidade. Enquanto isso, cripto salta e voa direto para a clareira.

Porém, o que havia ali era um homem sentado ao lado e uma fogueira, comendo algo que parecia uma coxa assada. O cara tem um rosto bonito e corpo musculoso e bronzeado. Seus cabelos louro-avermelhados brilhavam sob a luz da fogueira.

Ele ergue os olhos, da mesma cor dos cabelos, para criptoniano, sem parecer muito surpreso. O homem mastiga sua carne.

-- Olá -- Fala ele -- Ví, sim. Você está com os macacos, posso ver.

O homem dirige seu olhar para as árvores ao redor, prova de que já havia notado a presença dos outros dois. Sua voz é forte, como a de um cantor de metal (ou a do Mc Catra). Lembra o rugido de alguma fera selvagem.

Cripto - Fala ruan - é ele.

O homem então encara Criptoniano. De repente, seus olhos alaranjados pareciam brilhar junto às chamas, com um ar selvagem que faria qualquer outro se não o filho de Ares debandar-se floresta adentro. Criptoniano sente emanar daquele homem a mesma força que vinha dos macacos. De Rog. Talvez não com tanta pressão, mas ainda assim, tão atemporal quanto.

-- Se vão me atacar, ao menos esperem eu comer.

Ele morde o osso, triturando-o e engolindo-o pacientemente.

Cripto relaxa.

-- Derrotar Vegeta? -- Fala o homem. Seus olhos faiscam (literalmente) na direção de Criptoniano -- Isso seria bom. Mas nenhum homem vivo além de son Goku e sun Albus são capazes de derrotar aquele demônio. E lorde Albus está dominado pelos truques ardilosos do macaco renegado. E Goku, o querido rei macaco, não moveu um músculo todos estes anos para capturar seu querido irmão.

Criptoniano consegue perceber o rancor na voz do dragão. Sua aura se torna mais perigosa, carregada. As chamas diminuem, mas de alguma forma seu calor aumentava, como se estivessem comprimindo-se, controlando-se par anão explodir e reduzir tudo a cinzas. No além, Criptoniano sente sua espada queimar em igual intensidade, chegando a esquentá-lo.

Ruan e Érias parecem tensos. Eles saltam das árvores, ficando nas extremidades da clareira, observando o filho de Ares e o dragão que comiam despreocupadamente, a displicência que apenas aqueles que têm verdadeiro poder demonstram.

-- Mas, diga-me. Tu não és Macaco. Nem dragão. Nem um dos elfos do sul, ou dos sereianos do Norte. O que te traz aqui?

O homem, agora mais calmo, observa criptoniano com interesse.