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O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 30/01/20, 04:31 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
E então, o filho de Atena caminhou ao lado da garota para fora do celeiro, acompanhado de seu cavalo e de sua coragem. Ao sair, a luz do sol quase cegou Leonardo, mas em poucos segundos este se acostumou com a luminosidade e pôde ver a cidade onde estava. Respirou o ar de inverno, e sentiu um estranho cheiro de verão.


Era uma cidade evidentemente diferente daquela onde ocorreu o torneio, era menor e as pessoas não pareciam tomar anabolizantes no café da manhã. As casas não pareciam muito diferentes, mas estas pelo menos tinham cores, e as lojas não pareciam Bárbaras, haviam diversas coisas à venda nas barracas da rua, desde chás exóticos até belíssimas roupas de inverno.


Ainda assim, a aura de não naturalidade estava presente, e apesar do filho de Atena não se sentir mais tão deslocado, aqueles ainda pareciam ser semideuses. Enquanto caminhava ao lado de Ingvi, ele escutou os boatos da tempestade de raios que devastou Nova Valhalla durante o Torneio. A arena, segundo alguns, foi a parte mais afetada e praticamente evaporou junto com todos que estavam lá dentro, e agora os semideuses Aesires elegiam o novo Jarl da cidade. "Meu primo disse que foi outro dragão" disse uma criança a outra, com a animação típica de alguém que aumenta histórias ao ponto de se tornarem fantásticas "tão grande quanto o céu, e tão forte quanto Thor, e ele cuspiu raios sem parar por três dias".


Caminharam por algumas ruas feitas de pedra até o aglomerado de casas começar a diminuir, e se verem caminhando em direção a uma planície de rochas. A nevasca já tinha acabado, e a neve não cobria o chão, mesmo assim o semideus sabia que não havia razão para a grama crescer com tanta naturalidade sobre o chão frio. Era uma magia semelhante à feita pelos filhos de Deméter.


Quando se depararam com um terreno montanhoso, que tinha fim apenas nas montanhas gélidas ao norte, os dois montaram no cavalo de Leonardo e viajaram por algumas horas. Não houveram desafios durante a viagem, e a garota conversou muito pouco, em geral indicando passagens e caminhos melhores ao filho de Atena, visto que ele sabia para onde ir graças aos poderes da espada, mas não sabia como ir.


Depois de algumas horas, o céu beijava o oceano e mergulhava o mundo num alaranjado aconchegante. Os dois haviam chegado aos pés da montanha, e a espada indicava ao filho de Atena que ainda haveria uma longa caminhada adiante.


A temperatura estava baixando rapidamente, mas mesmo que ele possuísse sua armadura, continuar à noite seria perigoso. "Trolls" alertou Ingvi. Fora o fato de que tanto sua companheira quanto seu cavalo teriam problemas com o frio posteriormente. A garota sugeriu montar acampamento, e eles o fizeram. Improvisaram algumas barracas, acenderam uma fogueira e dormiram até o sol tornar a aparecer.


Naquela manhã, os sentidos de Leonardo estavam apitando como o alarme de um carro sendo assaltado, ele sentia que não haviam inimigos ali, mas também não se sentia seguro. Tomaram novamente seu rumo, e Orion não teve problema em subir aquelas montanhas, não eram tão cheias de pedras e nem tão íngremes.


Quanto mais alto subiam, mais neve aparecia, ao ponto de que no decorrer das horas todos os horizontes era brancos. O contato com a espada, que ainda estava transmutada em medalhão fez Leonardo entender que esta servia como um indicador de direção. Ao tocá-la e se perguntar a que direção seguir para determinado objetivo, ela o indicava. "O mestre das Runas" ele pensava, e apontava para diversas direções, como que buscando uma centena de pessoas diferentes. "O mestre das Runas pai de Ingvi", e apontava para um único caminho específico, que era o que seguiam. Certamente parecia ser algo útil para se ter num labirinto, entretanto, se este não era o objeto que Atena buscava, por que ela o levou até ele?


Quando pensava na missão que Atena lhe deu, a espada indicava outro caminho, ao longe, além dos mares, para terras americanas. Sua mãe não respondia suas orações, nem lhe dava sinais. Deuses nórdicos, semideuses nórdicos, por um momento Leonardo se questionou o que diabos sua mãe estava procurando.


- Olha! O que é aquilo? - O grego olhou. Havia um declínio na montanha que se estendia numa planície de gelo até encontrar seu fim numa geleira alta como uma muralha, a cerca de 10 quilômetros dos dois. Na parede Leonardo pôde ver algo um tanto quanto incomum, era... - ...um olho?


É, mas não só um olho, era um olho do tamanho de uma cidade. Fechado e dormente. A certeza cresceu ao reparar na extensão da geleira. Formava algo que parecia um rosto, com o torso enterrado no gelo. A sensação dentro do filho de Atena foi a mesma de estar encarando aquele adversário, o mais fraco e falastrão. Ele dizia ser descendente dos Jotun, os gigantes de gelo.


Na base da grande geleira - que na verdade era o rosto de um gigante - havia uma caverna, que evidentemente era a boca da criatura. "Para lá" indicou a espada.

#51

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 30/01/20, 05:40 pm

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
A passagem pela cidade foi divertida. Ali eu não sentia a tensão que existia em Nova Valhalla e as pessoas eram menos agressivas. Infelizmente, não podia ficar para conhecer mais sobre a cultura deles, pois aparentemente a viagem seria longa e Ingvi não fez menção de pararmos. As conversas sobre o acontecido na arena poderiam me deixar orgulhoso de mim mesmo, mas na verdade eu sentia um pouco de medo. Como eu fizera tudo aquilo? Carregaria o peso de dizimas dezenas de pessoas, inclusive um deus nórdico, pelo resto da vida. Talvez o poder não compensasse tanto peso na consciência. Parando para pensar, ser um deus não deveria ser tão bom mesmo...

Isso me faz pensar em minha mãe. Estava muito confuso com o rumo que a minha viagem estava tomando. Eu tinha certeza de que estava no caminho certo, mas ao mesmo tempo, parecia estar muito longe do destino final... Não entendia como aquele percurso me levaria até onde eu devia ir, mas sabia que precisava encontrar o mestre das runas, portanto, somente prossegui.

Ingvi estava calada e isso não me animava muito a falar. Até queria saber mais coisas, mas estava tão preocupado com a missão que não conseguia formular perguntas pertinentes. Esperava que ela tomasse a iniciativa em fazer perguntas ou contar coisas aleatórias, mas aparentemente ela também estava perdida em pensamentos próprios...

Quando a noite começou a cair, acampamos. Passar a noite num lugar estranho não era agradável, mas me apeguei às lembranças do acampamento e das minhas últimas missões. Por mais longe que eu viajasse, Atena e Hera sempre estavam me esperando no final, sempre me ajudavam e sempre me levavam de volta para casa. Me agarrando a essa esperança, adormeci.

No dia seguinte a viagem ficou mais difícil devido a temperatura, mas Orion era forte e corajoso o suficiente para prosseguir conosco. Íamos bem até encontrarmos o gigante. Aquilo era realmente assustador, mas eu já não me impressionava com mais nada. Olho para Ingvi e pergunto:

- Tem certeza que quer ir comigo? Ela está mandando ir direto para boca do gigante.

Dependendo da resposta dela, seguiria montado em Orion só ou com ela. Não havia muitas precauções que eu pudesse tomar ao entrar em uma caverna escura sem saída... Apenas estaria concentrado em tudo que visse para não ser surpreendido.

#52

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 04/02/20, 12:33 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

- Sim, tenho. - Ela engoliu algo que não era saliva. Medo, talvez?


Caminharam pela planície de gelo por horas, antes de finalmente alcançarem a boca do gigante. Era tão grande que se estendia por quilômetros de distância, e o filho de Atena não conseguia enxergar seu fim ali de perto. Cada dente tinha pelo menos o tamanho de um distrito novaiorquino.


Entraram, e a temperatura ali parecia fazer o próprio vento tremer de frio e se afugentar, ao ponto de ficar difícil de respirar enquanto caminhavam. Leonardo sempre fora observador, e não precisou de muitos detalhes para perceber que aquele gigante deveria estar ali desde antes do filho de Atena ter nascido. O gelo era disforme, e gravava marcas do tempo, como aglomerados de neve e longas estalagmites, e o teto ficava tão distante que era impossível distinguir detalhes.


A distância percorrida dentro da boca do gigante não deve ter sido tão longa, mas o frio era suficiente para congelar até mesmo sua percepção de tempo. Leonardo sentiu que sua armadura não era o suficiente para mantê-lo aquecido, e que Orion constantemente tremia, soltando fumaça por suas narinas, estava quase ponderando voltar quando escutou um som nada convidativo mais ao fundo, onde a luz não alcançava.


Era um guincho, como o de uma grande criatura, mas o que chamou atenção foi os gritos de vários homens. Uma batalha parecia estar acontecendo, e por isso se aproximaram com velocidade. Era escuro, mas algumas tochas trepidavam ao longe, enquanto três homens relativamente grandes tentavam ferir uma criatura com cerca de quatro metros de altura com seus machados. Era peluda e branca, parecia se movimentar no gelo sem dificuldade, e Ingvi a reconheceu de longe:


- É um troll.

#53

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 05/02/20, 08:48 am

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
O tamanho daquele lugar era mais impressionante do que parecia de longe. O frio também era um fator novo para mim. Até agora não havia sentido algo que afetasse minha armadura, mas esse era o caso atual. Fico com medo por Orion e também por Ingvi. Esperava sinceramente que ela fosse mais preparada para aquele tipo de temperatura.

Ao ouvirmos o som de batalha, não pestanejei em aumentar a velocidade. A corrida faria Orion se aquecer, assim como a nós, o que viria bem à calhar. Ao nos aproximarmos, noto o que era o monstro antes de minha nova amiga se pronunciar, e isso não me deixava nem um pouco animado. Nunca enfrentara um troll, mas tinha plena consciência que 3 homens, por maiores que fossem, não seriam capazes de vencê-lo. Pelo menos não no território do inimigo.

Grito imediatamente: - Preciso ajudá-los! - E guio meu corcel até a batalha. Por um momento, pensei em desmontá-lo para que ele se afastasse do perigo, mas tive medo que ele morresse de frio sozinho. Além disso, a altura que eu ganhara era útil contra o monstro, caso eu conseguisse não ser atingido.

Tento me aproxima com o cuidado necessário para não assustar nenhum dos homens que já lutavam. Caso a criatura olhe para mim, devido a altura ou ao cavalo, grito para ela, a incitando a me atacar. Isso daria tempo para os homens a golpearem livremente, enquanto eu me esforçava ao máximo para me esquivar de seus golpes, guiando Orion para que não temesse frente ao desafio. Ele havia sido treinado para isso. Sua barda de bronze celestial o tornava mais forte e o ajudaria a se sentir mais corajoso.

Mas caso o monstro não me notasse devido à distração que os homens causavam, tento lhe golpear com a espada algum braço. Me aproximo o suficiente para causar um dano considerável, mas numa posição que fosse fácil para Orion correr lateralmente para longe do alcance do monstro.

Nos dois casos, bradaria contra o monstro para aumentar a moral dos homens que estavam lá. E não era um filho de Ares ou de Zeus para motivar meus companheiros, mas receber um reforço inesperado à cavalo e completamente cobertos por armaduras devia animar qualquer guerreiro, principalmente estando em desvantagem.

Excepcionalmente se eu percebesse que meu corcel não teria agilidade suficiente para se esquivar, salto para cima, dando um tapa na sua bunda para que ele corra para longe, de preferência para fora da caverna, e com
a outra mão, segurando o escudo, me defenderia do troll, me afastando assim que possível.

#54

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 06/02/20, 06:26 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Orion não hesitou nem por um minuto, era um nobre cavalo, e todo aquele que o montasse certamente seria um nobre cavalheiro. O som de cascos no gelo era atemorizante, e por mais que a caverna fosse grande o suficiente para não ser digna deste título, o barulho ecoava e sem muito esforço foi o suficiente para chamar a atenção do troll, que se virou para ver o novo inimigo.


Quão mais próximo, maior os detalhes que o filho de Atena percebia. Não eram muitos, além dos pelos grossos e brancos como neve cortante, os olhos eram vermelhos e penetrantes. O que lhe atingia naquele olhar, entretanto, era o óbvio grunhir que dizia - estrangeiro, saia daqui-. Parecia o suficiente para fazer o monstro trocar de alvo.


Os homens obviamente não se assustaram, e aproveitaram isso para tentar ferir o enorme troll - inutilmente - suas espadas cortavam a pele que se abria e se fechava logo em seguida.


- Magia... - Ingvi falava, agarrada ao filho de Atena - Foi por isso que chamaram meu pai. - Ela falava como se estivesse se lembrando disso agora. - Só com magia conseguem ferir estes monstros. Vamos, dê-me sua espada, deixe eu a encantar.

#55

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 06/02/20, 07:54 am

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Me aproximando, percebo a extensão do nosso problema. Ao perceber que eu seria o alvo preferido do monstro, faço o possível para esporear Orion de forma que ele se movimente para dificultar a aproximação do troll, se movendo lateralmente, para trás, e eventualmente disparando para frente, quando houver uma brecha do monstro, passando por ele e o obrigando a girar no seu próprio eixo. Para escapar, teria que usar seu tamanho absurdo como uma vantagem para mim, embora soubesse que ele provavelmente seria bem ágil.

Quando o encantamento na minha espada ficasse pronto, saltaria do meu cavalo o orientando a levar Ingvi até os outros combatentes para que ela possa encantar suas armas, se fosse possível. Toda ajuda seria preciosa naquele momento.

Quanto ao monstro, calcularia a distância e velocidade que ele estava de mim para invocar o símbolo de minha mãe no chão num posicionamento que ele assumiria inevitavelmente. O símbolo então começaria a queimar. À princípio, tive medo que o frio apagasse o fogo, mas as chamas eram sagradas, afinal, portanto espero que seja mais poderosas que o frio. Assim que o troll atingisse as chamas, eu me posicionaria de modo a impedir que eles escapasse delas sem passar por mim. Se ele tentasse desferir um soco, tentaria me esquivar e contra-atacar seu braço com minha espada e se ele tentasse continuar correndo, faria um rolamento rápido para o seu lado e cortaria sua perna na altura do joelho, se alcançasse, visando derrubá-lo novamente no fogo, sempre com o escudo erguido para evitar golpes rápidos.

Em todos os momentos me manteria atento para decidir se o melhor movimento seria uma defesa com o escudo, seguido de um contra ataque com a espada, ou se seira melhor uma esquiva, com saltos, corrida ou rolamentos.




Nível 17 - A Marca de Atena I: O símbolo de sua mãe, a coruja, aparecerá na parede ou no chão próximo aos inimigos e queimará tudo que estiver num total de 5 metros. O uso desta habilidade requer 70 pontos de energia. A habilidade entrará em espera por 5 rodadas.

#56

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 06/02/20, 10:40 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Leonardo entrega sua espada à garota que o acompanhou, e mesmo sobre o cavalo ela tira de seu bolso o que parecia ser uma caneta sem ponta, manchada nas extremidades com sangue seco e começa a desenhar algumas runas enquanto recitava algo em uma língua antiga e escandinava. Em poucos segundos, o filho de Atena tinha em suas mãos uma arma encantada. Como funcionavam os encantamentos? Ele não tinha ideia.


Com palavras e sinais breves ao seu cavalo, que entendeu muito bem, o semideus salta do mesmo em movimento. Por mais forte que fosse, Leonardo nunca foi um acrobata, então aterrissa no chão escorregando pelo gelo e rolando enquanto caía. O troll se aproximava. Por sorte, ele não precisava ficar de pé para realizar o ataque que estava planejando, e imediatamente seus olhos acenderam em chamas douradas enquanto ele invocava o símbolo de sua mãe sob os pés do monstro.


De imediato o chão de gelo começou a ferver e soltar vapor o suficiente para que fosse impossível ver o troll, com uma chaminé gigante brotando do chão. Assim que o símbolo de Atena desapareceu, a temperatura do ambiente tornou a esfriar e a fumaça diminuía. Era possível ver o monstro de 4 metros se afogando numa piscina criada onde o semideus havia invocado a magia.


A criatura se apoiava nas beiradas com os braços grandes e peludos tentando subir à superfície enquanto a água voltava a congelar - tamanho era o frio dentro daquele lugar-.

#57

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 07/02/20, 07:14 am

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Aquele não era o efeito que eu esperava da minha habilidade, mas ele pareceu bem útil de uma maneira diferente, afinal. Assim que vejo o monstro se debatendo para sair da piscina recém criada, seguro meu escudo com as duas mãos. Eu não executava aquele movimento há anos, mas naquele momento ele parecia ser extremamente oportuno. Portanto, miro na cabeça no troll, que provavelmente estaria distraído demais tentando se içar para fora para ver o meu golpe em tempo, e lançaria o escudo na horizontal para que ele atingisse o troll na testa. Meu objetivo era derrubá-lo dentro da piscina antes que ele saísse, para que, quem sabe, ele ficasse congelado lá dentro.

Independente de conseguir ou não, correria na sua direção com a espada na mão, pronto para atacá-lo se ele tentasse escapar. Eu estaria atento para o caso de ele simplesmente quebrar todo o bloco de gelo. Nessa situação, eu faria o possível para me proteger dos destroços e tentaria aproveitar o tempo que ele perdeu com o movimento e a possível distração pelo espanto para tentar feri-lo na perna, testando os poderes adquiridos pela espada, me afastando logo em seguida.

Se fosse possível, tentaria recuperar meu escudo assim que corresse até ele, desde que não me colocasse em perigo extremo para fazer isso.


Nível 7 - Escudo Bumerangue: Os filhos de Atena podem usar o seu escudo como arma, arremessando-o até o inimigo. Caso ele atinja algo que não atravesse, ele não retorna. O uso desta habilidade requer 30 pontos de energia. A habilidade entrará em espera por 3 rodadas.


Considerar regenerações:
Nível 15 - Regeneração de Batalha II: Os heróis regeneram 10 pontos de vida & 10 pontos de energia por turno, quando estão em batalha.

Nível 12 – Regeneração da Matrona III : Sempre que lutar ao lado de seus irmãos, outros campeões ou mulheres os semideuses irão regenerar 10 pontos de HP e MP por rodada para defenderem seus companheiros.

#58

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 07/02/20, 12:26 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana

Leonardo pensava diferente da maioria, mesmo entre os filhos de Atena era um destaque, e por isso conseguiu dominar os eventos recentes e inesperados para encarar seu adversário. Enquanto o troll arranhava o gelo tentando sair, o semideus corre em sua direção com o escudo nas mãos e num giro sob seu pé ele dispara a égide, que gira no ar enquanto voa em direção ao gigante.


De relance lembrou-se do herói hebraico que derrotou um inimigo gigante com uma funda. A cena foi... parecida. O escudo atingiu a fronte do troll soltando um ruído metálico e sendo ricocheteado para longe, jogando a cabeça do monstro para trás. A criatura afundou no pequeno lago de água que em poucos segundos se congelou por completo.


Olhando para o chão, o filho de Atena podia ver a expressão congelada do monstro, cujo braço imóvel era a única coisa que saía do gelo para a superfície, como se este tentasse se agarrar inabilmente a qualquer chance de sobrevivência. Vendo que este adversário não mais lhe seria um problema, o garoto recuperou seu escudo e foi encontrar-se com os nórdicos que havia resgatado.


- Garoto... isso foi incrível. - Comentou um deles. Ingvi logo em seguida atropelou todos os três com perguntas sobre seu pai, e eles pareciam conhecê-la muito bem. - Ingvi eu... Nós... Digo... - Entreolhavam-se, como se tivessem medo de falar.


- Falem logo, o que houve? - Foi a primeira vez que Leonardo sentiu rispidez no tom de voz da garota.


- Nosso acampamento foi atacado, todos os outros da expedição ficaram para trás, cercados de trolls... Nós fomos os únicos que conseguimos fugir. Seu pai... Ele...


- Vocês o deixaram para trás?


- Não tínhamos escolha - falou outro - os trolls atacaram todos nós, e os encantamentos não duram para sempre, você sabe. - Leonardo percebeu isso quando a runa desenhada em sua espada começou a se apagar. - Ele já deve estar morto, Ingvi, vamos para casa.

#59

O pecado do gigante - Leonardo - Página 6 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 07/02/20, 03:12 pm

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Fiquei um pouco surpreso por ter derrotado o troll tão rapidamente, mas não havia tempo para ficar me vangloriando. Nem mesmo quando um dos vikings me elogiou eu perdi o fio da meada. Estávamos ali por um motivo claro: encontrar o pai de Ingvi, o mestre de runas.

Quando os homens começam a gaguejar, já imagino que a notícia não seria o que esperávamos. Quase sinto nojo da covardia daqueles homens, mas já que estavam vivos, deviam servir para alguma coisa, ao menos.

Imediatamente interrompo as lástimas que eles soltavam, não permitindo que Ingvi sujasse sua boca afim de xingá-los.

- Não. Independente de encantamentos ou quantos troll hajam, vocês nos levarão lá. Ou por acaso o seu povo não honra os mortos? Se eles realmente cruzaram a fronteira da vida, vamos encontrar seus corpos e queimar suas mortalhas, pois terão morrido bravamente. Nos levem até o acampamento, eu lhes peço. Somos mais fortes juntos e teremos o elemento surpresa ao nosso favor. Enquanto isso, nos contem tudo que sabem até agora, sobre a viagem, o que viram, o que fizeram... Tudo.

Caso eles se acovardem, monto em Orion e parto para onde Ingvi acreditava ser o acampamento, sem olhar para trás. Eles encontrariam a própria morte em breve de qualquer jeito, pois o mundo não era feito para covardes.

À partir dali, tomaria muito mais cuidado com o caminho, tentando prever a aparição de qualquer monstro.

#60

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