E então, o filho de Atena caminhou ao lado da garota para fora do celeiro, acompanhado de seu cavalo e de sua coragem. Ao sair, a luz do sol quase cegou Leonardo, mas em poucos segundos este se acostumou com a luminosidade e pôde ver a cidade onde estava. Respirou o ar de inverno, e sentiu um estranho cheiro de verão.
Era uma cidade evidentemente diferente daquela onde ocorreu o torneio, era menor e as pessoas não pareciam tomar anabolizantes no café da manhã. As casas não pareciam muito diferentes, mas estas pelo menos tinham cores, e as lojas não pareciam Bárbaras, haviam diversas coisas à venda nas barracas da rua, desde chás exóticos até belíssimas roupas de inverno.
Ainda assim, a aura de não naturalidade estava presente, e apesar do filho de Atena não se sentir mais tão deslocado, aqueles ainda pareciam ser semideuses. Enquanto caminhava ao lado de Ingvi, ele escutou os boatos da tempestade de raios que devastou Nova Valhalla durante o Torneio. A arena, segundo alguns, foi a parte mais afetada e praticamente evaporou junto com todos que estavam lá dentro, e agora os semideuses Aesires elegiam o novo Jarl da cidade. "Meu primo disse que foi outro dragão" disse uma criança a outra, com a animação típica de alguém que aumenta histórias ao ponto de se tornarem fantásticas "tão grande quanto o céu, e tão forte quanto Thor, e ele cuspiu raios sem parar por três dias".
Caminharam por algumas ruas feitas de pedra até o aglomerado de casas começar a diminuir, e se verem caminhando em direção a uma planície de rochas. A nevasca já tinha acabado, e a neve não cobria o chão, mesmo assim o semideus sabia que não havia razão para a grama crescer com tanta naturalidade sobre o chão frio. Era uma magia semelhante à feita pelos filhos de Deméter.
Quando se depararam com um terreno montanhoso, que tinha fim apenas nas montanhas gélidas ao norte, os dois montaram no cavalo de Leonardo e viajaram por algumas horas. Não houveram desafios durante a viagem, e a garota conversou muito pouco, em geral indicando passagens e caminhos melhores ao filho de Atena, visto que ele sabia para onde ir graças aos poderes da espada, mas não sabia como ir.
Depois de algumas horas, o céu beijava o oceano e mergulhava o mundo num alaranjado aconchegante. Os dois haviam chegado aos pés da montanha, e a espada indicava ao filho de Atena que ainda haveria uma longa caminhada adiante.
A temperatura estava baixando rapidamente, mas mesmo que ele possuísse sua armadura, continuar à noite seria perigoso. "Trolls" alertou Ingvi. Fora o fato de que tanto sua companheira quanto seu cavalo teriam problemas com o frio posteriormente. A garota sugeriu montar acampamento, e eles o fizeram. Improvisaram algumas barracas, acenderam uma fogueira e dormiram até o sol tornar a aparecer.
Naquela manhã, os sentidos de Leonardo estavam apitando como o alarme de um carro sendo assaltado, ele sentia que não haviam inimigos ali, mas também não se sentia seguro. Tomaram novamente seu rumo, e Orion não teve problema em subir aquelas montanhas, não eram tão cheias de pedras e nem tão íngremes.
Quanto mais alto subiam, mais neve aparecia, ao ponto de que no decorrer das horas todos os horizontes era brancos. O contato com a espada, que ainda estava transmutada em medalhão fez Leonardo entender que esta servia como um indicador de direção. Ao tocá-la e se perguntar a que direção seguir para determinado objetivo, ela o indicava. "O mestre das Runas" ele pensava, e apontava para diversas direções, como que buscando uma centena de pessoas diferentes. "O mestre das Runas pai de Ingvi", e apontava para um único caminho específico, que era o que seguiam. Certamente parecia ser algo útil para se ter num labirinto, entretanto, se este não era o objeto que Atena buscava, por que ela o levou até ele?
Quando pensava na missão que Atena lhe deu, a espada indicava outro caminho, ao longe, além dos mares, para terras americanas. Sua mãe não respondia suas orações, nem lhe dava sinais. Deuses nórdicos, semideuses nórdicos, por um momento Leonardo se questionou o que diabos sua mãe estava procurando.
- Olha! O que é aquilo? - O grego olhou. Havia um declínio na montanha que se estendia numa planície de gelo até encontrar seu fim numa geleira alta como uma muralha, a cerca de 10 quilômetros dos dois. Na parede Leonardo pôde ver algo um tanto quanto incomum, era... - ...um olho?
É, mas não só um olho, era um olho do tamanho de uma cidade. Fechado e dormente. A certeza cresceu ao reparar na extensão da geleira. Formava algo que parecia um rosto, com o torso enterrado no gelo. A sensação dentro do filho de Atena foi a mesma de estar encarando aquele adversário, o mais fraco e falastrão. Ele dizia ser descendente dos Jotun, os gigantes de gelo.
Na base da grande geleira - que na verdade era o rosto de um gigante - havia uma caverna, que evidentemente era a boca da criatura. "Para lá" indicou a espada.
Era uma cidade evidentemente diferente daquela onde ocorreu o torneio, era menor e as pessoas não pareciam tomar anabolizantes no café da manhã. As casas não pareciam muito diferentes, mas estas pelo menos tinham cores, e as lojas não pareciam Bárbaras, haviam diversas coisas à venda nas barracas da rua, desde chás exóticos até belíssimas roupas de inverno.
Ainda assim, a aura de não naturalidade estava presente, e apesar do filho de Atena não se sentir mais tão deslocado, aqueles ainda pareciam ser semideuses. Enquanto caminhava ao lado de Ingvi, ele escutou os boatos da tempestade de raios que devastou Nova Valhalla durante o Torneio. A arena, segundo alguns, foi a parte mais afetada e praticamente evaporou junto com todos que estavam lá dentro, e agora os semideuses Aesires elegiam o novo Jarl da cidade. "Meu primo disse que foi outro dragão" disse uma criança a outra, com a animação típica de alguém que aumenta histórias ao ponto de se tornarem fantásticas "tão grande quanto o céu, e tão forte quanto Thor, e ele cuspiu raios sem parar por três dias".
Caminharam por algumas ruas feitas de pedra até o aglomerado de casas começar a diminuir, e se verem caminhando em direção a uma planície de rochas. A nevasca já tinha acabado, e a neve não cobria o chão, mesmo assim o semideus sabia que não havia razão para a grama crescer com tanta naturalidade sobre o chão frio. Era uma magia semelhante à feita pelos filhos de Deméter.
Quando se depararam com um terreno montanhoso, que tinha fim apenas nas montanhas gélidas ao norte, os dois montaram no cavalo de Leonardo e viajaram por algumas horas. Não houveram desafios durante a viagem, e a garota conversou muito pouco, em geral indicando passagens e caminhos melhores ao filho de Atena, visto que ele sabia para onde ir graças aos poderes da espada, mas não sabia como ir.
Depois de algumas horas, o céu beijava o oceano e mergulhava o mundo num alaranjado aconchegante. Os dois haviam chegado aos pés da montanha, e a espada indicava ao filho de Atena que ainda haveria uma longa caminhada adiante.
A temperatura estava baixando rapidamente, mas mesmo que ele possuísse sua armadura, continuar à noite seria perigoso. "Trolls" alertou Ingvi. Fora o fato de que tanto sua companheira quanto seu cavalo teriam problemas com o frio posteriormente. A garota sugeriu montar acampamento, e eles o fizeram. Improvisaram algumas barracas, acenderam uma fogueira e dormiram até o sol tornar a aparecer.
Naquela manhã, os sentidos de Leonardo estavam apitando como o alarme de um carro sendo assaltado, ele sentia que não haviam inimigos ali, mas também não se sentia seguro. Tomaram novamente seu rumo, e Orion não teve problema em subir aquelas montanhas, não eram tão cheias de pedras e nem tão íngremes.
Quanto mais alto subiam, mais neve aparecia, ao ponto de que no decorrer das horas todos os horizontes era brancos. O contato com a espada, que ainda estava transmutada em medalhão fez Leonardo entender que esta servia como um indicador de direção. Ao tocá-la e se perguntar a que direção seguir para determinado objetivo, ela o indicava. "O mestre das Runas" ele pensava, e apontava para diversas direções, como que buscando uma centena de pessoas diferentes. "O mestre das Runas pai de Ingvi", e apontava para um único caminho específico, que era o que seguiam. Certamente parecia ser algo útil para se ter num labirinto, entretanto, se este não era o objeto que Atena buscava, por que ela o levou até ele?
Quando pensava na missão que Atena lhe deu, a espada indicava outro caminho, ao longe, além dos mares, para terras americanas. Sua mãe não respondia suas orações, nem lhe dava sinais. Deuses nórdicos, semideuses nórdicos, por um momento Leonardo se questionou o que diabos sua mãe estava procurando.
- Olha! O que é aquilo? - O grego olhou. Havia um declínio na montanha que se estendia numa planície de gelo até encontrar seu fim numa geleira alta como uma muralha, a cerca de 10 quilômetros dos dois. Na parede Leonardo pôde ver algo um tanto quanto incomum, era... - ...um olho?
É, mas não só um olho, era um olho do tamanho de uma cidade. Fechado e dormente. A certeza cresceu ao reparar na extensão da geleira. Formava algo que parecia um rosto, com o torso enterrado no gelo. A sensação dentro do filho de Atena foi a mesma de estar encarando aquele adversário, o mais fraco e falastrão. Ele dizia ser descendente dos Jotun, os gigantes de gelo.
Na base da grande geleira - que na verdade era o rosto de um gigante - havia uma caverna, que evidentemente era a boca da criatura. "Para lá" indicou a espada.