O filho de Atena bravejou contra os nórdicos, e viu que estes se intimidavam pela sua imposição. Chegava a ser engraçado, visto que diante deles ele era pequeno e aparentemente mais fraco, mas se coragem fosse mesurável, certamente a de Leonardo o tornaria um gigante.
- ...Garoto... - falou um deles, carregando uma aura de desconforto. - ...trolls se alimentam de homens. Não há corpos a serem queimados. Você fez um bom trabalho enfrentando aquele que nos seguiu, sim! Mas lá serão sete, oito, ou mais.
Os outros apenas assentiam, em silêncio. Havia luto em sua voz, como se acreditassem de fato que seus colegas estavam mortos. Mas o medalhão que o grego recuperou ainda apontava a uma direção extremamente específica quando este pensava no pai de Ingvi. Se ele estava vivo ou morto, era impossível saber, mas eram apenas algumas horas de distância.
- Sinto muito, mas não iremos. É suicídio.
Sem ouvir qualquer palavra da garota, que rosnava para os nórdicos com muita raiva, estes se retiraram da caverna e desapareceram no horizonte da planície de gelo. A garota comentou algumas coisas sobre seguir em frente, e agradeceu a Leonardo por este ficar ao seu lado. Havia determinação no seu olhar, mas o filho de Atena era sábio o suficiente para entender que de fato, era uma situação arriscada.
Montaram em Orion, que por ficar parado já sentia seus músculos enrijecendo, e foram ainda mais fundo na caverna. Certamente não estavam perto da garganta do gigante, mas paredes feitas de grandes estalagmites começavam a surgir conforme se aproximavam do destino indicado pelo medalhão, eram irregulares tanto em altura quanto em distribuição, mas certamente cobririam um troll sem dificuldade. O frio claramente não diminuía. Um simples mortal certamente já estaria morto a essa altura, e Leonardo percebeu que Ingvi não era tão mais resistente por viver naquela região, e mesmo com a armadura de ossos de Dragão o garoto já não estava se sentindo confortável com o clima. Seus dedos doíam, seu pulmão reclamava constantemente do ar gelado com dores na caixa torácica, e as articulações da sua carne pareciam perder a flexibilidade se paradas por mais do que 3 minutos.
Percebia que estava perto, e as estalagmites ficavam cada vez mais densas e mais altas, formando as densas paredes de um labirinto natural feito pelo gelo daquele lugar. Numa dessas paredes os dois encontraram um buraco pequeno, com espaço para a passagem de um humano. A espada indicava, que logo atrás daquela parede estaria o pai de Ingvi.
Leonardo olhou pelo buraco com dificuldade pois não havia iluminação alguma dentro daquele lugar, e conseguiu ver o que parecia ser um túnel de gelo, que se expandia num espaço maior a 10 metros de onde ele olhava. Deste espaço, vinha um leve cheiro de sangue, ofuscado pelo gelo, e ouvia-se grunhidos como os do troll que ele havia enfrentado.
De fato, haviam mais do que um.
- ...Garoto... - falou um deles, carregando uma aura de desconforto. - ...trolls se alimentam de homens. Não há corpos a serem queimados. Você fez um bom trabalho enfrentando aquele que nos seguiu, sim! Mas lá serão sete, oito, ou mais.
Os outros apenas assentiam, em silêncio. Havia luto em sua voz, como se acreditassem de fato que seus colegas estavam mortos. Mas o medalhão que o grego recuperou ainda apontava a uma direção extremamente específica quando este pensava no pai de Ingvi. Se ele estava vivo ou morto, era impossível saber, mas eram apenas algumas horas de distância.
- Sinto muito, mas não iremos. É suicídio.
Sem ouvir qualquer palavra da garota, que rosnava para os nórdicos com muita raiva, estes se retiraram da caverna e desapareceram no horizonte da planície de gelo. A garota comentou algumas coisas sobre seguir em frente, e agradeceu a Leonardo por este ficar ao seu lado. Havia determinação no seu olhar, mas o filho de Atena era sábio o suficiente para entender que de fato, era uma situação arriscada.
Montaram em Orion, que por ficar parado já sentia seus músculos enrijecendo, e foram ainda mais fundo na caverna. Certamente não estavam perto da garganta do gigante, mas paredes feitas de grandes estalagmites começavam a surgir conforme se aproximavam do destino indicado pelo medalhão, eram irregulares tanto em altura quanto em distribuição, mas certamente cobririam um troll sem dificuldade. O frio claramente não diminuía. Um simples mortal certamente já estaria morto a essa altura, e Leonardo percebeu que Ingvi não era tão mais resistente por viver naquela região, e mesmo com a armadura de ossos de Dragão o garoto já não estava se sentindo confortável com o clima. Seus dedos doíam, seu pulmão reclamava constantemente do ar gelado com dores na caixa torácica, e as articulações da sua carne pareciam perder a flexibilidade se paradas por mais do que 3 minutos.
Percebia que estava perto, e as estalagmites ficavam cada vez mais densas e mais altas, formando as densas paredes de um labirinto natural feito pelo gelo daquele lugar. Numa dessas paredes os dois encontraram um buraco pequeno, com espaço para a passagem de um humano. A espada indicava, que logo atrás daquela parede estaria o pai de Ingvi.
Leonardo olhou pelo buraco com dificuldade pois não havia iluminação alguma dentro daquele lugar, e conseguiu ver o que parecia ser um túnel de gelo, que se expandia num espaço maior a 10 metros de onde ele olhava. Deste espaço, vinha um leve cheiro de sangue, ofuscado pelo gelo, e ouvia-se grunhidos como os do troll que ele havia enfrentado.
De fato, haviam mais do que um.