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O pecado do gigante - Leonardo - Página 7 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 08/02/20, 12:35 pm

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O filho de Atena bravejou contra os nórdicos, e viu que estes se intimidavam pela sua imposição. Chegava a ser engraçado, visto que diante deles ele era pequeno e aparentemente mais fraco, mas se coragem fosse mesurável, certamente a de Leonardo o tornaria um gigante.


- ...Garoto... - falou um deles, carregando uma aura de desconforto. - ...trolls se alimentam de homens. Não há corpos a serem queimados. Você fez um bom trabalho enfrentando aquele que nos seguiu, sim! Mas lá serão sete, oito, ou mais.


Os outros apenas assentiam, em silêncio. Havia luto em sua voz, como se acreditassem de fato que seus colegas estavam mortos. Mas o medalhão que o grego recuperou ainda apontava a uma direção extremamente específica quando este pensava no pai de Ingvi. Se ele estava vivo ou morto, era impossível saber, mas eram apenas algumas horas de distância.


- Sinto muito, mas não iremos. É suicídio.


Sem ouvir qualquer palavra da garota, que rosnava para os nórdicos com muita raiva, estes se retiraram da caverna e desapareceram no horizonte da planície de gelo. A garota comentou algumas coisas sobre seguir em frente, e agradeceu a Leonardo por este ficar ao seu lado. Havia determinação no seu olhar, mas o filho de Atena era sábio o suficiente para entender que de fato, era uma situação arriscada.


Montaram em Orion, que por ficar parado já sentia seus músculos enrijecendo, e foram ainda mais fundo na caverna. Certamente não estavam perto da garganta do gigante, mas paredes feitas de grandes estalagmites começavam a surgir conforme se aproximavam do destino indicado pelo medalhão, eram irregulares tanto em altura quanto em distribuição, mas certamente cobririam um troll sem dificuldade. O frio claramente não diminuía. Um simples mortal certamente já estaria morto a essa altura, e Leonardo percebeu que Ingvi não era tão mais resistente por viver naquela região, e mesmo com a armadura de ossos de Dragão o garoto já não estava se sentindo confortável com o clima. Seus dedos doíam, seu pulmão reclamava constantemente do ar gelado com dores na caixa torácica, e as articulações da sua carne pareciam perder a flexibilidade se paradas por mais do que 3 minutos.


Percebia que estava perto, e as estalagmites ficavam cada vez mais densas e mais altas, formando as densas paredes de um labirinto natural feito pelo gelo daquele lugar. Numa dessas paredes os dois encontraram um buraco pequeno, com espaço para a passagem de um humano. A espada indicava, que logo atrás daquela parede estaria o pai de Ingvi.


Leonardo olhou pelo buraco com dificuldade pois não havia iluminação alguma dentro daquele lugar, e conseguiu ver o que parecia ser um túnel de gelo, que se expandia num espaço maior a 10 metros de onde ele olhava. Deste espaço, vinha um leve cheiro de sangue, ofuscado pelo gelo, e ouvia-se grunhidos como os do troll que ele havia enfrentado.


De fato, haviam mais do que um.

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O pecado do gigante - Leonardo - Página 7 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 09/02/20, 08:10 am

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
O frio estava se tornando insuportável e por mais que eu transparecesse coragem, estava deprimido pelo fato de estarmos sozinhos ali. Sabia que a chance de sobrevivência era baixa, a não ser que Ingvi tivesse poderes que eu desconhecia até então, e isso me entristecia. Missões suicidas não eram as minhas preferidas.

Quando chegamos à entrada da caverna, que aparentemente era nosso destino final, me sinto olhando para a entrada para o Tártaro, mas não havia opção a não ser entrar ali.

Antes de mais nada, invoco uma coruja para me ajudar. Desejaria que ela fosse alvíssima, assim passaria despercebida pelo gelo do local. Pediria a ela que entrasse com cuidado na caverna e fizesse um mapa mental do terreno, criaturas e possíveis pessoas que estivesse lá dentro.

Assim que ela retornasse com a resposta, desmontaria Orion e o mandaria andar pelo local, voltando alguns quilômetros, talvez até correndo, para depois retornar a nós, enfim, fazer o que fosse necessário para manter a temperatura corporal. Pergunto uma última vez se Ingvi deseja entrar comigo ou esperar ali fora, e então me preparo para entrar.

Primeiro, transformo o medalhão em espada novamente, analisando a arma com mais atenção, tentando descobrir o que ela poderia fazer, agora que podia brandi-la sem problemas. E então, preparado, andaria pela travessia. Tomaria cuidado com o chão, que podia ser escorregadio, pois queria entrar lentamente, se possível sem ser visto, para que pudesse ter uma visão do terreno e conseguir planejar os meus próximos movimentos com tranquilidade.


Nível 6 – Coruja de Atena: O herói pode invocar o animal sagrado de Atena, a coruja (50/50 HP), para ajudá-lo tanto em batalha como para explorar as redondezas. O uso desta habilidade requer 20 pontos de energia.

#62

O pecado do gigante - Leonardo - Página 7 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Hera 10/02/20, 09:16 am

Hera

Hera
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Leonardo invocou uma coruja, suas penas eram brancas como neve e se misturavam ao ambiente, esta voou pela caverna fazendo sons praticamente imperceptíveis, e depois de uns 10 minutos lá dentro voltou até o filho de Atena com informações.


Corujas são animais que se comunicam numa velocidade absurda. Cada ululo é capaz de passar uma mensagem tão complexa que os humanos demorariam pelo menos um minuto para expressar em qualquer língua. A coruja informou ao filho de Atena que a caverna estava praticamente mergulhada em escuridão, e algumas criaturas grandes e peludas - 5, que ela conseguiu contar - dormiam, enquanto no fim da caverna que se estendia por pelo menos meio quilômetro uma destas criaturas permanecia acordada impedindo a fuga de alguns humanos desmaiados e feridos, prestes a morrerem de frio.


- Eu preciso ir... - respondeu a garota, imediatamente se arrependendo da sua determinação enquanto sentia o eco vibrando nas paredes de gelo - Eu... - começou novamente, desta vez num tom suave, quase como um sussurro - se meu pai estiver vivo, eu preciso ajudá-lo.


Com esta resposta, o filho de Atena dispensou Orion, que saiu do labirinto de gelo e foi buscar alguma forma de se manter aquecido. Preparando-se, o semideus agarrou o medalhão que resgatou no torneio e este se transmutou novamente na espada dourada moldada na forma de um raio. Reparou nos seus detalhes, era longa, leve e firme - como oricalco - mas parecia ainda melhor, havia uma magia estranha na espada, algo que ele não conseguia identificar apenas olhando.


Se precipitou por entre as paredes de gelo e viu a luz se debatendo e falecendo conforme entrava. Quando o corredor se expandiu formando uma das cavernas, com os resquícios mínimos de luminosidade que entrava por onde o semideus havia passado, ele conseguiu ver alguns contornos, bem como, ouvir a respiração e grunhidos das criaturas que dormiam ali na caverna. Certamente, eram como o troll que havia enfrentado.


A espada apontava para o leste, e sentia que 500 metros adiante, estava o mestre das runas que procurava. Sabia, pelo que a coruja informou, que adiante haveria um troll acordado.

#63

O pecado do gigante - Leonardo - Página 7 Empty Re: O pecado do gigante - Leonardo

por Leonardo 10/02/20, 06:42 pm

Leonardo

Leonardo
Filho(a) de Atena
Filho(a) de Atena
Os informes da coruja não haviam sido tão ruins quanto eu imaginava. O maior problema seria passar pelo monstro acordado sem despertar os outros, pois eu jamais seria capaz de conter mais de dois ao mesmo tempo.

Olho para Ingvi, admirando sua determinação. Entendia aquele sentimento de fazer tudo pelos pais, mas ela parecia frágil demais para se arriscar desse modo. Sua coragem me enchia de ânimo para prosseguir, e aproveitei aquele momento para avançar na direção da caverna.

Chegando à entrada da grande sala, faço uma análise rápida da situação e decido o que fazer. Me aproximo de Ingvi e cochicho em seu ouvido:

- Vou precisar da sua ajuda...

Nas palavras mais curtas e inaudíveis possíveis, a instruiria a andar na direção da criatura, fazendo um arco para a esquerda. Já eu, faria o mesmo movimento, porém para a direita, de modo que nós dois flanqueássemos o monstro. Minha coruja também faria seu movimento, tentando ficar às costas do troll, o mais alto que conseguisse, para não ser vista. Diria a ela, mentalmente, que esperasse o meu sinal para agir.

Me moveria com o tronco abaixado e as armas escondidas, esperando que a cor da armadura aliado ao movimento e à posição do corpo torne mais difícil a detecção. Imagino que Ingvi também soubesse se mover furtivamente, afinal estava acostumada ao gelo e era muito mais leve que eu.

Torço para que possamos cortar alguma distância entre nós antes que ele percebesse algo e começasse a se virar para nós. No momento imediatamente anterior ao que ele nos flagraria - e eu estaria lendo seus movimentos corporais para prever isso -, amaldiçoaria sua garganta para que ele não conseguisse produzir sons com ela. Nesse momento, faria um movimento visível com o braço, para que minha coruja desse um rasante na direção da sua cabeça, tentando, por trás, furar os dois olhos do troll com suas garras, se afastando o mais rápido possível após, independente de ter sucesso.

Espero que a perplexidade dele em nos ver e sentir a garganta fechada aos sons que ele provavelmente iria reproduzir seja suficiente para que a coruja consiga se aproximar sem ele a notar.

Independente do sucesso ou não da estratégia, após ele nos ver, não havia muito a ser feito. Simplesmente corro na sua direção, tomando cuidado para desviar de possíveis arremessos, esperando que Ingvi o confundisse (tomaria cuidado para, caso ela seja atacada, fazer o possível para o troll manter a atenção em mim), e quando a distância entre nós fosse o mais próximo que eu chegaria sem ele me alcançar, rolaria na sua direção, para cortar a distância quase imediatamente, e tentaria cortar a sua barriga e flanco com um corte horizontal da espada. Não sabia se ela o feriria, mas aquele era um bom momento para testar.

Em todo momento fico atento aos outros monstros e também ao troll acordado para tentar evitar seus golpes e também conseguir mudar de estratégia caso percebesse que tudo daria errado. Primaria por não ser atingido pelo monstro, usando o escudo e esquivas quando necessário, mas tentando me manter próximo o suficiente para executar um golpe quando houvesse uma brecha.


Nível 18 - Amaldiçoar III: O Semideus agora pode amaldiçoar das mais diversas formas, invertendo os nervos do adversário(Quando ele desejar mover a perna esquerda, mover o braço direito.. E etc...) ou até mesmo provocar uma cegueira por 2 turnos. Gasta 30 Mp e entra em espera por 10 rodadas.

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