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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Guri

Às vezes, ter poderes era pior do que não ter, quando não se sabe os seus limites.

Will tentara o simples, embora provavelmente o caminhoneiro não fosse parar pra ele, o garoto não tivera devaneios sobre o que fazer, já que até mesmo segurar uma espada era novidade. Porém, não era o que passava na cabeça de seus companheiros.

Em uma estratégia digna do deus da burrice, os garotos começam a executar o plano grotesco. Marke arremessa sua lança que atravessa o vidro como se ele fosse gelatina, fazendo um furo com 20 centímetros de diâmetro. O para-brisa não foi feito para despedaçar facilmente. Isso já teria sido suficiente para matar o motorista do coração e fazê-lo perder o controle da carreta. Mas aí, Sieg apareceu.

O filho de Febo surge na frente do motorista, que obviamente tenta desviar. O pobre mortal provavelmente achava que estava tendo alucinações, já que não dormiu à noite e até chegara naquela estrada que não estava na rota. Infelizmente, ele não voltaria para rota correta e muito menos para casa.

Quando o choque acontece, com a movimentação lateral da cabine, Sieg se choca metade com o vidro, metade com a lataria da lateral. O escudo definitivamente não era grande o suficiente para proteger todo o seu corpo, portanto o choque causou náuseas em quem o assistia. O semideus é lançado para frente e para cima, rodopiando algumas vezes no ar antes de cair em um baque surdo muitos metros à frente.

O caminhão, por sua vez, obviamente capotou. A cabine se separou da carreta e capotou várias vezes, quicando no asfalto cinematograficamente, antes de se chocar com árvores na base de uma colina próxima. Poucos segundos depois, ela explode. Já a carreta, era pesada demais para capotar. Assim que se desprende da cabine, começa a se arrastar no asfalto com uma velocidade assustadora.

Sieg, que estava vivo, não conseguia se mexer. Além do choque na cabeça, que parecia tê-la rachado no meio, ele sabia que tinhas mais ossos quebrados do que podia contar. Mal conseguira distinguir a explosão e o barulho de metal raspando no asfalto. Antes que tivesse tempo para pensar na sua infeliz ideia, o semideus sente o choque da carreta que o alcançara.

A caçamba arrasta o filho de Febo junto com ela por mais alguns metros, mas com a perda de velocidade, e ao sair da estrada, na curva, atingindo assim o solo irregular, ela acaba subindo sobre o semideus, não tendo força para descer pelo outro lado. A cabine explodida estava de um lado da curva, pegando fogo no acostamento, o fogo atingindo árvores, e a caçamba estava do outro lado da pista, também no acostamento, levemente inclinada para cima.

Todos estavam estarrecidos, mas tiveram tempo de ver um semideus romano em um pégaso que passou voando por eles, em direção à Manhattan. Eles não tinham conhecimento de nenhuma outra missão, mas eram tantos semideuses que saíam às pressas, que não importava. O estranho era ele estar indo na mesma direção que eles, mas não fora enviado junto do grupo.

#11

Markeniko

Markeniko
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Essa ideia foi algo doentio cara, eu por um momento achei que daria certo, mas isso só fodeu vida de meu companheiro. Crip estava errado, eu não estou pronto para ser líder de uma missão ou coisa do tipo, por onde eu passo pessoas se machucam, semideuses e muito mais, isso tudo por minha culpa, eu queria poder fazer algo para ajuda-lo, mas não tinha o que EU fazer. Pra ser bem sincero eu estou cansado disso, deuses, amigos morrendo ou se machucando por conta de deuses egípcios ou romanos e gregos, bom se nenhum deles existissem, a vida seria mais tranquila não?

- Ei, vamos com as velhas doentias e parar em algum supermercado local, todos topam?

Antes de tudo, me certificaria de que ele realmente estava vivo, não podia ser, minha primeira missão como líder e havia um ferido e um morto, era um semideus e um humano, eu realmente estava sendo idiota, não poderia seguir líder da missão se fizesse as mesmas coisas, deixando pessoas se machucarem, e coisas do tipo, eu estava sendo um péssimo líder e péssimo amigo também. Caso meu amigo estiver vivo, tentaria tirar ele debaixo daquilo de alguma forma e óbvio pediria a ajuda dos novatos

Olharia as cargas também para ver se tinha mantimentos guardados ali para a gente comer e beber água caso necessário, depois de fazer tudo o que havia de fazer-isso inclui tentar resgatar apenas 1 de meus itens caso necessário, de preferência o escudo, isso se não me queimasse ou até me matasse.- chamaria as irmãs cinzentas:

- Stêthi. Ô hárma diabolês!

Chamaria elas jogando 1 dracma para cima, se elas viessem, pediria para deixar em um supermercado perto dali mesmo.

Passivas:

#12

Will O'Connor

Will O'Connor
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
E era isso, a tensão que Will sentia dera um estalo no ar e culminara naquele acidente. E, certamente, na morte daquele pobre motorista. E, provavelmente, daquele semideus também. Assistira boquiaberto enquanto aqueles semideuses executavam aquela ideia exótica. Sentira seu pulmão pesar enormemente e, de forma extremamente egoísta, ficou aliviado porque não seguira com a ideia de ficar perto daquele semideus, Sieg.

"Will, seu idiota egocêntrico".

Enquanto pensava em tudo aquilo e observava o cara grande, Mark, tentar tirar seu amigo de debaixo da carreta, ouviu ele pronunciar alguma coisa que se tornou inteligível para si, porque sua atenção de repente estava nos céus. Havia um cavalo alado e um garoto lá, provavelmente um semideus.

- Heeey! Ahh! Heeelp! - Gritou com todas as forças, embora seu corpo estivesse tão tenso que sentia a língua enrolar enquanto debatia os braços agitadamente. - Por favor... Nos ajude. - Terminou a frase, quase em uma prece, suas últimas palavras com um volume muito baixo para ser ouvido normalmente. Observou o cavalo alado, esperançoso, por alguns segundos.

Sua atenção, então, voltou para Mark e o outro garoto, que certamente também estaria em choque.
- Esperem, isso não é o suficiente para um dia? Quero dizer, há zumbis em algum lugar há centenas de quilômetros daqui, mas... - Ao aproximar-se da carreta, tinha cada vez mais certeza de que não poderiam fazer nada por aquele garoto.

Aquele mundo, onde agora estava metido, mostrara-se estupidamente perigoso.

'Equipamentos':

#13

Artur Gutierrez

Artur Gutierrez
Filho(a) de Baco
Filho(a) de Baco
Estar dentro de uma arena com monstros era ruim. Mas estar fora do Acampamento era muito pior. Não havia se passado nem meia hora e um compaheiro meu havia sido atropelado bem a minha frente. Eu nem sabia nem falar o nome dele todo, mas mesmo assim, aquilo havia sido um choque no meu coração; principalmente pelo fato de que Sieg era seu primo, ele não sabia em que nível ou grau, mas ele ainda fazia parte de sua família.

Eu estava triste, mas Marke parecia devastado. Eu não sabia o porquê, mas conseguia sentir aquele tipo de coisa: empatia. Se colocar no lugar do filho de Ares era de suma importância naquele momento, afinal, Marke é o líder, seu dever era tratar a todos os outros colegas de grupo como se fossem seus irmãos mais novos. Mas o problema é que ele não tinha culpa.

Todos nós estávamos nos sentido culpados, e muito perplexos. Entretanto, a vida de semideueses era curta e aquilo me fazia pensar, será que sempre será assim? O mundo para nós era selvagem e arriscado, não tinha ninguém que pudesse nos proteger cem porcento do tempo, mas aquilo era simplesmente inaceitável.

Se ele tivesse usado as flechas... Meus olhos lacrimejaram, porém, contive todos os sinais de fraqueza, como minha avó Belona faria e seguiria Marke.

- Boa ideia. Vamos. - Disse meio triste. A música Summertime Sadness tocando no fundo de minha mente não ia parar por um bom tempo.

E apressei o passo, indo acompanhá-los, e com o "lembrete" de Belona, olhei para os lados para me certificar de que nada desagradável iria aparecer.

Equipamentos:

Passivas Significativas:

#14

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Marke caminha até Sieg, com os outros garotos em seu encalço. Ao ver o pégaso, Will tenta chamar sua atenção, mas o cavalo alado estava muito rápido e muito alto para que o semideus ouvisse.

O filho de Ares vê só um braço aparecendo para fora. Estava sem pulso. O escudo estava perto, porém um de seus "lados" estava torto para dentro, dobrado. Cerca de 15 centímetros do escudo.

Antes que eles pudessem tomar qualquer providência, uma voz profunda surge atrás deles.


- Ele esta morto. Conseguiu uma grande proeza. Senti sua morte há mais de 200 Km daqui e não é sempre que isso acontece.

O garoto pálido fala com muita tranquilidade, como se aquilo fosse rotina na sua vida. Apenas mais um morto. Somente Will não o reconhecia, pois não estava no acampamento no dia em que Anúbis aparecera na fumaça e quando aquele semideus em especial aparecera avisando Quíron sobre o fim da morte. Era Daniel Ritter. Talvez o semideus mais poderoso em atividade. Um filho de Hades. Seu dragão estava do outro lado da estrada, apagando o fogo com suas sombras infinitas.

- Marke, não se culpe tanto. Artur, não chore, provavelmente ele alcançará o Elísio, acompanharei sua trajetória no mundo inferior. Will, meu.... - O que quer que Daniel fosse dizer, deixou Will extremamente curioso. Para piorar, o semideus não disse mais nada sobre ele.

- Vou buscar um novo companheiro para vocês. Sinto que vão precisar. Adeus, e boa sorte.

O semideus some em sombras negras, assim como seu dragão. Um braço feito de sombras sólidas havia trazido a lança de volta das cinzas até Marke. Poucos segundos depois, um filho de Apolo com náuseas e completamente perdido ao ser retirado de onde estava para viajar pelas sombras, sem ser avisado, aparece e percebe que estava do lado de fora do acampamento. Logo ele percebe também o caos que estava instaurado no local e o corpo de Sieg sob a carreta. Ele abre a boca espantado, mas percebe pela expressão de todos que não adiantava fazer perguntas. Não agora.

Após os itens serem recolhidos e as despedidas serem feitas, o corpo do filho de Febo some, talvez outra ajuda de Daniel, para ser velado no acampamento. Marke pega um dracma de ouro, algo que era novidade tanto para Artur quanto para Will, e evoca o táxi das irmãs cinzentas. O asfalto borbulha e de lá sai um táxi de Nova Iorque que parecia fumaça sólida.


- Não me digam que querem ir para Manhattan, semideuses inconvenientes!

- Deixe eles em paz Vesta! Eles só querem provar um pouco mais de morte. Não nos custa nada levá-los...

- Se você me desse o olho, Tempestade, realmente não nos custaria nada...

- Mas Ira, eu gosto de ver os acampamentos sendo montados ao longo da costa!

- CALADA! ELES NÃO PRECISAM SABER DE NADA! - Isso foi dito em uníssono pelas outras duas.

- Mas os homens crocodilos são tão bonitos... - Prossegui Tempestade.

Barth arregala os olhos. Ninguém parecia entender o que elas diziam, com exceção dele.

Em seguida, as irmãs começam a se estapear em misturas de "cale sua boca" e "me deu o dente". No fim, um raio absurdamente grande explodiu o carro, que se esvaiu em pó, apesar de a risada de Ira ainda estar ecoando nas mentes dos rapazes. Marke estava estarrecido e queimado, como os outros, com exceção agora de Will, que parecia ter recebido carga nova e começara a se chacoalhar. Naquele momento, parecia que a única opção restante eram os pégasos, embora eles não soubesse como chamá-los sem voltar ao acampamento e sofrer a vergonha de ver seus companheiros.

#15

Will O'Connor

Will O'Connor
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Homens-bode, pessoas que se transformam em monstros e explodem em fumaça, acampamento de semideuses, armaduras e armas gregas, deuses, cavalos alados, caminhões explodindo, pessoas morrendo... E alguém que pode sentir a morte dos outros há centenas de quilômetros, mais do que isso, se materializar instantaneamente logo depois; com um DRAGÃO. A cabeça de Will de repente girava, aquilo tudo lhe atingiu de uma só vez, causando vertigens.

Mal ouvia as palavras daquele provável semideus, mas imaginava que ele estava ligado ao deus da morte ou qualquer coisa assim. De repente, todas aquelas informações estavam sendo demais para digerir. Tinha vinte anos, nunca acreditara em NADA sobrenatural e tudo parecia ter girado de cabeça para baixo em questão da noite para o dia, literalmente.

"- (...) Will, meu...."

- Eu...? - Ele percebeu que o misterioso garoto não falaria mais nada, o que o deixou ansioso, além de curioso. Não é que Will não sentisse nada diante daquela situação extrema, ele não sabia o quê sentir. Antes que tivesse tempo para pensar em alguma coisa, um garoto surgiu do nada. Pelo menos, fora assim que parecera ao inexperiente semideus. Com um sobressalto de surpresa, mordeu a língua. Engasgou-se e tentou disfarçar com uma tosse. Percebeu, então, que o outro cara tinha desaparecido tão misteriosamente quanto aparecera. Pelo menos o recém-chegado parecia estar tão perdido quanto ele próprio.

- Espera, espera. Alguém quer me explicar o q...!? - Enquanto começava sua pergunta, percebeu que Mark pegara uma moeda estranha e a jogara para o ar, falando alguma coisa, e se interrompeu assim que a imagem mais estranha que NUNCA vira na vida surgira ali, na frente deles.

Diretamente do asfalto borbulhante, um estranho táxi surge e O'Connor não entende mais nada. Imaginava que a tontura estava pregando peças em si. Os próximos momentos passaram como um borrão em sua cabeça, até chegar ao ponto de se ajoelhar ali mesmo.

"Se isso tudo for um sonho... Não, se for um pesadelo, por favor, que eu acorde!".

Provavelmente não era uma resposta, mas poderia ter sido. Repentinamente, uma luz absurdamente cegante surgiu entre eles, fora apenas um instante, e logo se seguira um forte som. E todo o enjoo passou, de modo que aquela ilusão de três velhas desaparecera. Levantou-se, sentindo-se revigorado. Havia só uma coisa estranha, agora. Os outros caras estavam torrados.

- Galera, sem querer ser inconveniente. Alguém pode me dizer o que está acontecendo?

Naquele momento, não tinha condições de tomar uma decisão e, portanto, até que arrumasse a confusão em sua mente, deixaria que os outros o fizessem.

'Equipamentos':

#16

Markeniko

Markeniko
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Ele estava morto e não havia nada que eu tinha pra fazer, bom o jeito era seguir em frente e isso aconteceria tranquilamente se ele não tivesse aparecido. Um dos semideuses mais fortes aparecera bem em nossa frente, Daniel Ritter, ele estava novamente ali na nossa frente, um dos grandes, e bem, me senti confortável com a presença dele ali entre nós, ele havia me confortado com as palavras dele, e sabendo que meu companheiro iria tranquilo para o Elísio, me deixara confortado.

Bom estava tudo estranho naquele momento, era a primeira vez que sentia tanta confusão de sentimentos em um único momento, estava totalmente abalado pela morte de Sieg, mas ao mesmo tempo me sentia bem com as palavras de Daniel, mas algo muito estranho estava acontecendo, algo que eu não esperava em momento algum, sei que para ele a morte é algo bem comum, e tudo bem vir com seu dragão que estava engolindo fogo adentro, mas não era algo normal, Will era um novato, como Daniel o conhecia e o que ele queria falar com Will? Bom perguntaria ao próprio.

-Will, gostaria de saber quem é seu pai ou mãe divino, você não mostrou nenhuma habilidade de nenhum deus até agora, você não está escondendo algo da gente, está?

Tentaria não ser grosso com o novato, as vezes Daniel apenas o conhecia por ter escoltado ele ou algo do tipo, aliás não tivemos tempo para conversar desde que chegamos ali.

Daniel trouxe reforços consigo, o que acharia necessário, não poderíamos fazer essa missão sem Sieg, e então bem, tentaria agradecer a Daniel por devolver minha lança, levar Sieg para sua nova casa e por ajudar a gente com tudo.

Bom o táxi havia chegado e como sempre elas falavam coisas estranhas, como sempre faziam, mas dessa vez parecia ser enigmas, bom não quebraria a cabeça com isso, até porque não compensava para mim, o que me assustou mesmo foi o que aconteceu. Um raio caiu no táxi das irmãs, transformando tudo em pó e o pior torrando a minha cara junto com a dos outros, o mais estranho foi que o único que não afetou foi Will o novato. Falaria a todos:

- Chamem os pégasos, de alguma forma, grita se vira, não irei voltar no acampamento, vou dar meu jeito também.

Aposto que isso foi obra de algum deus, me parecia de Zeus, mas porque ele faria isso com todos aqui, não teria sentido, a não ser que o semideus que tinha sido trazido tinha treta com o mesmo, bom até onde eu sei, eu não tinha treta com Zeus, então poderia me tirar dessa lista, a não ser que meu pai tinha feito algo. Isso havia acabado com meus planos de ir, Zeus iria pagar por isso, pra piorar a risada daquela mulher não saia da minha cabeça, e isso estava me deixando |Castellan|, não to afim de suportar isso. Falaria em voz baixa e afastado deles, eu estava com medo, eu precisava desabafar com alguém e não queria demonstrar fraqueza, então falaria com ele.

- Pai, se o senhor estiver me ouvindo queria falar com você, sei que nunca me escuta ou finge não me escutar, mas preciso da sua ajuda, essa é a primeira vez que sinto isso, talvez seja medo, talvez um pouco de remorso, mas precisaria do senhor, preciso chegar ao cemitério First Calvary ou em algum lugar ali perto que tenha comida e água para nós, se o Senhor puder me ajudar com algumas dicas ou com o que fazer, agradeceria. Quero pedir desculpa por ser covarde e não ser forte que nem meus irmãos, bom é minha primeira missão então estou nervoso, Crip me deixou no comando e eu não sei o que fazer, por favor pai me ajuda.

Sei que jamais me ouviria, mas queria desabafar isso com alguém, e nada melhor do que com uma pessoa que nunca me escutara, principalmente agora nesse momento.


Passivas:

#17

Convidado

Anonymous
Convidado
O acampamento estava uma bagunça desde que eu havia voltado trazendo Dalhia a filha de Demeter. Eu havia lhe contado sobre como o acampamento era maravilhoso e que estávamos passando apenas por momentos difíceis, mas eu tenho certeza de que assim que colocamos o pé em Manhattan ela percebeu o quanto de eufemismo eu usei para a convencer a vir com a gente. Não que eu realmente não tivesse boas lembranças deste lugar, mas vendo como ele estava atualmente fazia até eu duvidar de minha memória felizes deste lugar.

Saber da morte de Quiron havia sido uma das coisas mais impactantes que ocorreram desde que eu voltei, ele era a coisa mais próxima que eu já tive de um pai (isso mesmo Apolo), lembro até hoje como a fraqueza nas pernas e tristeza me atingiram quando me informaram de nossa perda. Eu não pararia de lutar, mas lá no fundo tudo pareceu perdido e sem esperança, a luz no fim do túnel parecia tão distante e fraca que eu deduzi ser uma ilusão. Nós já havíamos perdido essa guerra, estávamos apenas nos recusando a falar isso em voz alta.

A enfermaria estava um caos afinal nós, filhos de Apolo, embora fossemos os melhores curandeiros, éramos os melhores arqueiros do acampamento (caçadoras não são DO acampamento) e nossos poderes proféticos nos fazia um recurso quase que indispensável para missões, fazendo com que nosso corpo médico diminuísse bastante. As arenas foram fechadas, não podíamos arriscar ter campistas feridos a toa para monstros mas mesmo assim alguns conseguiam escapar e lutar, mesmo com a preocupação de muitos em relação a guerra, tínhamos muitos que ainda achavam que tudo isso era uma grande brincadeira de colônia de férias e só faziam merda. Por isso, eu estava recusando qualquer tipo de missão que me chamavam, afinal eu era naquele exato momento o filho de Apolo mais forte disponível, só para se ter a noção de como as coisas estavam malucas. Por isso decidi que ficaria no acampamento até alguém mais forte chegar.

Eu tinha acabado de atender três semideuses que por pouco conseguiram voltar de uma missão quando eu sinto as sombras me engolirem, era uma sensação horrível, principalmente para um filho de Apolo como eu. Sinto vertigens e tenho que me sentar para esperar a ânsia passar. Olho em volta meio perdido e percebo que estou próximo, mas longe do acampamento, pelo visto desta vez não pediram para eu ir na missão, apenas me enviaram sem mais explicações. Começo a formular meus questionamentos quando sinto o clima que reina neste lugar, o corpo de alguém claramente morto está no estraçalhado em meio a uma carreta, vejo as tatuagens romanas no braço que aparecia e não muito longe uma carreta capotada com mais uma pessoa morta. Entendo imediatamente que aquilo era sério e que era melhor evitar comentar isso agora.

A bagunça de todo o acidente começa a sumir em sombras, percebo que algum filho de Hades é o responsável, inclusive de me trazer aqui. Olho atentamente para os semideuses que me acompanhavam, um era claramente um legionário, em seu braço tinha a tatuagem SPQR com um tirso (um filho de Baco), ela também me dizia que era seu primeiro ano no acampamento. Tínhamos mais dois campistas, um filho de Ares chamado Mark que veio para o acampamento mais ou menos na mesma época que eu e outro que olhando sua cara de espanto e seus equipamentos não estava neste mundo a muito tempo para se saber quem é na fila do pão.

Mark pega um dracma e chama o já conhecido táxi, não me sinto animado para vê-las novamente, mas a carruagem da danação seria um bom lugar para ignorar as três velhas e me inteirar do que estávamos fazendo aqui, mas desta vez elas não são totalmente inúteis, soltam informações que se não fosse pela minha última saída do acampamento não significaria nada para mim. Então Sobeks estavam montando acampamentos pela costa? Ou seriam os egípcios em si e esses eram apenas mais uns, independente do que fosse, coisa boa não era. Iria perguntar mais quando sinto um raio nos atinge, olho para os reinos do meu avô xingando-o mentalmente.

Vejo que apenas o campista desconhecido estava "bem" digamos assim. Todos os outros estavam caídos e chocados (?) como eu. Até pensaria mais sobre isso mas meus pensamentos voltam para os egípcios rapidamente. Só paro quando Mark começa a dar ordens como se fosse algum general enquanto o Will perguntava o que estava acontecendo, e esta era a pergunta de um milhão de dólares.

- Ei, ei, ei - começo a estalar os dedos esperando a atenção de todos, se era para eu ter que ir na missão no mínimo que me expliquem o que está acontecendo - Me expliquem o que está acontecendo, qual é a nossa missão e que informações temos sobre ela? Preciso saber disso AGORA.

Eles estavam obviamente sem coordenação. Um começava a dar ordens aleatórias enquanto se afastava murmurando e outro estava com cara de quem havia acabado de chegar aqui igual a mim, mas o seu olhar de horror para o acidente me dizia que este não era o caso. Precisávamos de um pouco de ordem nesse caralho ou outra morte seria inevitável.
Desculpe a bíblia, precisava interpretar muita coisa antes de chegar no post do narrador que por si só dava muito o que falar. Peço humildemente para o narrador que permita uma rodada de interpretação livre entre os jogadores, estamos precisando e o Barth não vai sair do lugar enquanto não explicarem o que está acontecendo, sendo que alguém só precisa falar "eu explico a missão pro garoto que chegou" que tá valendo, ou a Minerva pode ajudar nisso.
Agora pessoal, sei que o narrador disse que não precisávamos planejar cada post, mas ele também disse para nós coordenarmos, então sem mais posts suicidas que eu quero continuar com meu personagem vivo obrigado.

Desculpem se tiver muitos erros de português, estou experimentando postar pelo celular.

Equipamentos:

#18

Artur Gutierrez

Artur Gutierrez
Filho(a) de Baco
Filho(a) de Baco
Estar de luto era ruim, mas estar de luto e ser atingido por um raio já era demais. Depois da aparição de Daniel Ritter, as coisas pareciam ter melhorado, ele havia me dito para não chorar, então eu guardei as lágrimas, não permitindo-me ter fraqueza.

Marke chamou o Táxi das irmãs cnzentas e pelo modo como falavam, tudo estava interligado. "Homens crocodilo".

Malditos egípcios, só podem ser aqueles répteis do Nilo, mas... Como aquilo tem a ver com os zumbis? Os egípcios só podem estar preparando um ataque aos Acampamentos...

Entretanto, quando o raio transformou tudo em pó, minha mente quase entrou naquele estado também. Por que tudo estava dando errado? O grupo estava completamente desorganizado, com um líder falando coisas aleatórias, um filho de Apolo que aparecera ali do nada e o novato que eu suspeitava levemente que fosse um filho de Júpiter, ou Zeus. Aquilo era confuso.

Me levantei dolorosamente, bem queimado e olhei para o filho de Apolo.

- Nosso companheiro foi atropelado, entramos no táxi das irmãs cinzentas, que foi explodido por um raio e estamos tentando chegar a um certo cemitério. Alguma ideia? - Aquilo era tão confuso que eu não sabia se pensava em ir de Pégaso ou se perguntava algo para o novato.

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Passivas Signicativas:

#19

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Aquele era o grupo mais perdido e desorganizado que o acampamento poderia ter querido. Talvez Criptoniano não fosse tão bom em formar grupos, mas agora que dois semideuses seniores haviam investido nessa missão, não era hora de lamúrias e recuos.

Artur dá uma explicação curta e rasa para Barth, enquanto Will continua tão perdido quanto antes, recebendo as indagações de Marke como socos. Aparentemente o filho de Ares estava perdendo o controle da situação, quando sai murmurando coisas sozinho. Todos ficam um olhando para o outro. Will começava a maquinar coisas sobre ele mesmo e sobre aquele mundo. Barth pensava nos sobeks, como os que já tinha enfrentando em Washington e Artur tentava lembrar mais informações sobre os egípcios e sua relação com a situação atual do mundo.

Talvez por milagre, Ares devia estar de bom humor, ou só achasse que aquela aventura acarretaria mais mortes ainda, pois 4 pégasos esqueletos começam a descer do céu. Só os deuses poderiam dizer como aqueles seres voavam, já que pelos seus ossos poderia passar o vento e até mesmo objetos. De qualquer forma, Ares devia tê-los encantado para desempenhar essa função, pois os esqueletos pousam e arcam para baixo, indicando que os garotos montassem.

Nenhum deles estava satisfeito com a ideia de montar cavalos esqueletos e voar pelo céu, principalmente após o raio atingir o táxi, mas eles não tinham nenhuma opção.

Os pégasos voaram muitos quilômetros, deixando os 4 semideuses próximos o suficiente para conversarem. Aparentemente a aerodinâmica dos monstros era perfeita, pois eles voavam com segurança. Como os garotos estavam sobre celas de couro, nada poderia ocorrer de errado.

Após o tempo tranquilo para conversarem, e finalmente perceberem que o acampamento ficara pra trás e agora eles precisavam seguir com suas próprias pernas, um vulto grande e escuro passa voando por baixo de um dos pégasos. Eles mal conseguem ver o ser, mas com certeza não era um pássaro e muito menos alguma máquina humana.

Eles não conseguiam enxergar, pois abaixo deles havia nuvens cinzas. Provavelmente abaixo delas estava chovendo. Os cavalos não indicavam preocupação, mas no horizonte eles podiam ver que a chuva aumentava e as nuvens estavam cada vez mais espessas e altas, indicando que logo eles seriam obrigados a voar através da chuva, e talvez até mesmo raios.




Façam a interpretação retroativa para conversarem e tudo o mais. Desde antes de subirem até o momento atual do post.

#20

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