Permaneço alguns minutos de olhos fechados encostado na janela da enfermaria. Sentia-me mal. Verdadeiramente mal. A tristeza de mais um amigo naquela situação, refém de si mesmo por estar parasitado por uma força que nós não entendíamos, me deixava triste em uma profundidade que eu não estava sabendo comportar. Desde quando eu me importava tanto assim com eles? Em que ponto eles haviam se tornado uma peça tão definitiva em minha vida?
Suspiro. A vontade de puxar um cigarro vinha e ia... Eu sabia que cigarro nenhum me faria sentir melhor neste momento. Era apenas a força do hábito e a ansiedade me puxando para os hábitos comuns.
Ouço Legit falando que irá até o chalé de Atena e sinto um aperto no peito. Eu gostaria que Enzo pusesse Louis para dormir como fizera com seus irmãos. Para mim, seria o mais seguro, mas eu não sei se seria confortável para eles. Talvez fosse... Apenas dormir tranquilamente sem ter de se preocupar enquanto os outros resolvem os problemas pode ser um conforto para quem está nesta situação, sentindo-se mal por dar trabalho.
Penso em externalizar essa questão mas hesito. Olho para Enzo e dou de ombros, cabisbaixo. Eu acreditava que ele entendia melhor do que nós a "condição clínica" daqueles que foram alterados por nossos inimigos misteriosos. E onde eu ia... Eu não sabia se poderia levar Louis.
Desencosto-me da janela tomando uma decisão por fim. Gesticulo;
Eu vou na floresta. Irei achar a caverna que falou. Não vou relaxar enquanto não descobrir alguma coisa sobre o que está acontecendo... E quem está nisso.
Olho para Louis mais uma vez e aproximo-me dele. Pisco com ternura enquanto apoio a mão em seu ombro, silenciosamente dizendo "Vamos cuidar disso".
Invoco um corvo e faço-o voar até o ombro de Enzo.
- Se algo acontecer comigo, este carinha vai avisar a vocês - falo através dele - Por favor, posso deixá-lo aqui, por segurança?
No mais, saio. E lá fora, invoco de mim uma revoada de corvos, adentrando em um deles e a eles me misturando. Mais uma vez voo em direção aos bosques, formando uma linha com as outras nove aves para cobrir uma área maior e juntos, varrer a floresta em busca da tal caverna. Dentro de mim, raiva e frustração misturando-se incessantemente. Em meus ouvidos as palavras de Enzo ecoavam... "Eu vi uma luta entre você e esses dois". Jason também seria pego? Ou eu e Legit? Seria um erro estar nos separando? Porra! Eu estava cansado demais, frustrado demais.
Jason. Você consegue me ouvir? - envio esta mensagem para o corvo que estava com ele, me concentrando para tentar enxergar através de seus olhos e ver onde estava meu irmão. Está tudo bem com você? Nós encontramos Louis.
No mais, fico atento a cada sombra da floresta e caso eu veja uma ninfa ou um sátiro eu pouso para pedir informação e perguntar se viram alguma caverna estranha surgindo de repente, ou a movimentação de corujas estranhas. Ou mesmo se alguma delas viu o momento em que Louis foi levado até a floresta. Tendo 10 corvos voando espero que ao menos um consiga encontrar um espírito da natureza para fazer estas perguntas.
Suspiro. A vontade de puxar um cigarro vinha e ia... Eu sabia que cigarro nenhum me faria sentir melhor neste momento. Era apenas a força do hábito e a ansiedade me puxando para os hábitos comuns.
Ouço Legit falando que irá até o chalé de Atena e sinto um aperto no peito. Eu gostaria que Enzo pusesse Louis para dormir como fizera com seus irmãos. Para mim, seria o mais seguro, mas eu não sei se seria confortável para eles. Talvez fosse... Apenas dormir tranquilamente sem ter de se preocupar enquanto os outros resolvem os problemas pode ser um conforto para quem está nesta situação, sentindo-se mal por dar trabalho.
Penso em externalizar essa questão mas hesito. Olho para Enzo e dou de ombros, cabisbaixo. Eu acreditava que ele entendia melhor do que nós a "condição clínica" daqueles que foram alterados por nossos inimigos misteriosos. E onde eu ia... Eu não sabia se poderia levar Louis.
Desencosto-me da janela tomando uma decisão por fim. Gesticulo;
Eu vou na floresta. Irei achar a caverna que falou. Não vou relaxar enquanto não descobrir alguma coisa sobre o que está acontecendo... E quem está nisso.
Olho para Louis mais uma vez e aproximo-me dele. Pisco com ternura enquanto apoio a mão em seu ombro, silenciosamente dizendo "Vamos cuidar disso".
Invoco um corvo e faço-o voar até o ombro de Enzo.
- Se algo acontecer comigo, este carinha vai avisar a vocês - falo através dele - Por favor, posso deixá-lo aqui, por segurança?
No mais, saio. E lá fora, invoco de mim uma revoada de corvos, adentrando em um deles e a eles me misturando. Mais uma vez voo em direção aos bosques, formando uma linha com as outras nove aves para cobrir uma área maior e juntos, varrer a floresta em busca da tal caverna. Dentro de mim, raiva e frustração misturando-se incessantemente. Em meus ouvidos as palavras de Enzo ecoavam... "Eu vi uma luta entre você e esses dois". Jason também seria pego? Ou eu e Legit? Seria um erro estar nos separando? Porra! Eu estava cansado demais, frustrado demais.
Jason. Você consegue me ouvir? - envio esta mensagem para o corvo que estava com ele, me concentrando para tentar enxergar através de seus olhos e ver onde estava meu irmão. Está tudo bem com você? Nós encontramos Louis.
No mais, fico atento a cada sombra da floresta e caso eu veja uma ninfa ou um sátiro eu pouso para pedir informação e perguntar se viram alguma caverna estranha surgindo de repente, ou a movimentação de corujas estranhas. Ou mesmo se alguma delas viu o momento em que Louis foi levado até a floresta. Tendo 10 corvos voando espero que ao menos um consiga encontrar um espírito da natureza para fazer estas perguntas.