Antes de sair eu pergunto a Quíron;
-- Há algum pégaso disponível nos estábulos? Seria mais fácil. Sua magia poderia me poupar dias de viagem... E, talvez, um ou dois braços do semideus.

Enfim. Caso ele diga que sim, eu agradeco enquanto tento segurar os itens que ele me entregara e vou até meu chalé, onde enfio tudo na mochila. Coloco-a nas costas e apanho minha Wasaki e prendo-a na cintura junto com a Espada envenenada que Aaron, filho de Atena, havia me emprestado.

Enfim. Meio tensa, vou até os estábulos, onde apanho uma maça numa das cestinahs nos muros e ofereço-a a algum pégaso com quem eu simpatize, ou que já tenha cavalgado em um dos treinos do acampamento. Digo-lhe meu destino e monto nele.

Caso não haja nenhum pégaso nos belos estábulos... eu subo e desço a colina, e caminho até a beira da pista, onde jogo um dracma no asfalto e digo;
-- Stêth!, Ó harma diabolés!

Então, né... Caso elas apareçam, eu entro no carro e lhes digo o destino. No meio do caminho pergunto se elas atuariam em Genova por... alguns dracmas a mais
Caso alguma placa voe do chão quando eu tentar invocar a carruagem da danaçao eu tento desviar dela me jogando no chão ~manolo~

Ekips Levados:

Sem absolutamente nada em mãos, no canto do âmbito, sentado de frente para a área de check-in, com a perna inquieta pulsando o pé fora do banco no chão.
Com uma das mãos distraindo a fome ao levar as unhas a serem trituradas pelos dentes, uma mania que não tenho, pois dificilmente ficava nervoso.
Uma vez trabalhara naquele aeroporto atendendo aos gringos e fizera alguns amigos por ali, por que não dar uma volta para ver se encontro alguém?
Levanto do banco e começo a explorar o aeroporto em busca de algum conhecido que possa me emprestar alguns trocados para poder comer alguma coisa. Aquela ideia de acampamento parecia conto de fadas para crianças com insônia.

Ao caminhar, sinto um cheiro enjoativo e me deparo em nostalgia, irreconhecível o aroma que paira em um McDonald's, lembro-me que aquelas porcarias que me matavam a fome de meio-dia durante 4 meses, só eu sei o que me custara para manter a forma depois.
Ouço alguém me citar e falar comigo e meus ouvidos não me falham em reconhecer Maurizio, o homenzarrão de dois metros com quem dispensava o tempo do almoço para ouvir suas estórias do exército.
Caminho até Maurizio com um tanto de ânimo, ignorando um tanto a fome. Então, conto a ele de forma resumida o falecimento de minha mãe e minha situação, sem ser muito objetivo ao pedir dinheiro.

Inclino a cabeça olhando a passagem. Entao olho ao redor do porto. Geralmente nestes lugares havia uma casa de moedas, onde o dinheiro podia ser trocado... Bem, ando à procura de uma dessas. Caso ache, eu vejo se consigo vender duas moedinhas de ouro (dois belos dracmas).

Caso nao consiga, vou para mais perto do porto, onde tento negociar com algum transeunte a venda de minha passagem classe A. Procuro alguém com cara de ryco. Ou sofisticado. Ou sei lá.
Caso consiga vender, compro uma passagem de classe baixa. Uso parte do dinheiro restante para comprar alguns suprimentos... Como uma caixinha de barras de cereal.

Depois vou até a bendita casa da moeda e troco os dólares por euros.
Entao vou para o navio e me acomodo no meu devido lugar, na bendita classe C. Ou D. Sei lá.

então, né... Fico atenta às pessoas que me rodeiam. Caso alguma pareça suspeita ou olhe demais pra mim, fico alerta a ela. Nunca se sabe quando um velhinho inocente pode virar um drakon e engolir seu cotovelo.

Vejo a reação de Maurizio quando termino de dizer minha situação, insatisfeito digo:
- Hm, Maurizio... pensando bem, você não estaria precisando de alguém que o ajude por aqui? - pergunto, pensando por lógica que talvez me busquem um tanto quanto tarde e seria uma boa se estivesse estabilizado até lá, ao menos com comida.
Espero o homem responder, aflito em ir até o estacionamento de mãos limpas - aquele lugar sempre me dera a impressão de estar sendo vigiado -.

<<< Olho com esta cara para o quarto. Mas então dou de ombros. Fazer o que, né.
Enfim. Fico no quarto aguardando o momento da saída. Quando ouvir o som das buzinas do navio eu subo para o convés, de onde assisto o porto se afastando à medida que o navio veleja nas ondas. Saboreio o balanço da embarcaçao.