Chegara no segundo piso são, porém não demorou para mais dois daqueles corpulentos monstros que vira antes de ser contundido por um.
Portanto, este era diferente, não possuia chifres e nem um dos olhos que naturalmente humanoides possuem.
Ouço uma voz gritar meu nome, sem saber se devia olhar para trás e me distrair daqueles ciclopes, o faço automaticamente percebendo que ganhara uma espada na bainha ainda.
Aproveito que já estava de frente para a moça e corro em sua direção, junto ao fluxo das pessoas que estavam saindo. Penso em pegá-la e a colocar no meu ombro a força para sair, mas lembro das fraturas que ganhei na última luta que entrara.
- Supoio que seja que me veo escotarr! Vena, temos di dispestá-los. - digo à moça, com um inglês péssimo induzindo que ela fosse americana por conta do endereço do acampamento. Corro à toda para fora do âmbito, segurando o braço da menina e a levanto junto aos que ali corriam.

Olho assim pra cara do garoto: :mdm:
Então desvencilho-me dele e, bufando, ponho-me a correr para a escada mais próxima. Teríamos de descer. Caso eu veja algum elevador aberto eu me esgueiro pra dentro dele, puxando o garoto, e aperto frenéticamente o botão para fechar,e grito com qualquer pessoa que queira entrar ou sair naquela hora. Gritos podem manter pessoas afastadas com eficiência. Enfim... Clico no botão Térreo.
Enquanto corremos eu tiro a mochila das costas e a entrego pra euturiel. "Tudo o que precisa está aí", digo.

Quando chegássemos no piso térreo, por escadas ou elevador, eu corro pro lado de fora, agradecida com o clima frio, recuperando minhas forças da corrida loca. Agradeço também por termos de descer, e não subir escadas.

Caso os ciclopes nos alcancem em algum momento eu... eu tento dar um rolé neles buenamente, mudando de direcáo bruscamente e correndo na direcáo contrária. Grandes e desajeitados como eram, teriam dificuldades em nos acompanhar.

Ao direcionar a garota a sair dali, percebo que ela toma investida na direção do elevador. Puxo-a pela bolsa para sair pela porta em que eu iniciara o percurso.
- No seja temosa, creança! - descendo às pressas a escada, conhecia bem o aeroporto, além de que os degraus da escada seriam complicados de serem boas superfícies aos pés de ciclopes - que poderiam não só ter uma enorme dificuldade ao descer como a possibilidade de cair -. Esperando que a garota me siga, vou em direção à van, não conseguira pensar em nada no momento. Entro no lado do motorista, esperando a garota subir no automóvel, ao meu lado.

Disposto a atropelar os ciclopes, caso aparecessem por perto. Aproveito que nem silhueta deles vejo, saio do aeroporto sem o som da sirene da ambulancia.
- Ten dinero para a viagem do volta? - pergunto à moça sem saber se ela entenderia minha pergunta, dirigindo sem rumo pelas vias, em trajetória cicloide.

-- Temos ir para Gênova. Lá pegaremos uma carona com uma... "Amiga". Mas temos de chegar lá a tempo. E sim, tenho dinheiro pra casolina, onibus, o que quer que seja. Chamo-me Lucy.

Pego a espada envenenda de volta. Não queria emprestar a lãmina que já estava em minhas mãos a favor. Assim, enquanto ele dirige, digo a ele o que há na sacola que eu havia tentado entregar antes - E deixo claro que as barras de cereal são minhas.

Deixo que ele escolha o caminho; a final de contas, eu não conhecia nada da cidade. E caso ele soubesse dirigir até Gênova... bom.

Dirigindo a van médica, observo uma blitz na minha frente e solto uma risadinha supondo que a garota ao meu lado tenha encarado como um empecilho aquilo que víamos.
Ligo a sirene da ambulancia e acelero mais ainda em direção à Gênova, parando em algum posto de gasolina para abastecer assim que tivesse a oportunidade de ter despistado a polícia (caso, por muito azar, eles terem nos seguido; uma vez que seria de considerar que a ambulancia estava em uma emergência médica e não poderia parar).

<<<< Fico com essa cara. Certamente um filho de Hermes, penso.
Enfim. Segunro-me na van por segurança, e ofereço o devido dinheiro quando - e se - chegarmos ao posto.