De certa forma, soltar a foice deixou meu corpo mais livre, esperarei ate a energia ser lançada para pular para o lado novamente. Depois corro paea pegar minha Foice.

Minha pele queimava,mas não era nada comparado ao meu orgulho. Naquela situação, eu deveria ser o herói, não deveria precisar da ajuda de Paris. Ela não deveria ter salvo a minha vida, apesar deu ter feito o mesmo por ela. Aquilo fora humilhante, essa criatura, tentara me matar mais de uma vez, me feriu, arriscou a vida da pobre menina, ela arriscou a vida de Tris... Isso não poderia ficar assim. Não se pode mexer com a Morte. Não se pode matar a morte. Eu sou Blaze Corinus Martia. FILHO DE HADES. Um dos 3 deuses mais poderes de todo o olimpo. Um dos 3 filhos mais velho de Cronos, eu devo honra-lo com tamanha honra que Hércules honrou Zeus. EU, ainda serei um deus atuante no sub mundo, e não vai ser uma criatura inferior dessas que me matará. O Estígio corre em minhas veias, e hoje novamente, a Casa de Hades será honrada...

Em ziguezague, corro com tamanha velocidade quanto o meu corpo debilitado permite, em direção a criatura. Meus olhos fixavam o Alvo, quando estou próximo, salto para a esquerda tentando cravar a foice na barriga da criatura, depois disso, caso ela se finque, faço um movimento com a lâmina para cima. Tentando abrir aquela criatura da barriga até onde seria um cranio.

Depois disso, recuo apenas alguns passos para trás, respirando esperando que tenha sido efetivo o suficiente.

Um sorriso um tanto que maroto surgi em meu rosto. Não havia ficado surpreso com o ocorrido, aquilo. Era auto satisfação, aquela criatura realmente me deu trabalho.Muito,trabalho. Manda-la de volta aos reinos do meu pai foi um grande prazer apesar de saber que uma hora ou outra ele voltará, uma hora,eles sempre voltam.

Puxei o ar para meus pulmões e os expulsei,só precisava de 3 segundos e voltaria ao normal. Segurei meus pertencentes e olhei para Paris:

-Vamos moça
Caminhei em direção a estrada com ela ao meu lado segurando minha foice com firmeza.

Segurei no cabo da minha foice com toda a força que consegui e me mantive em posição de ataque recuando, jurava que estava sentindo o cheiro da morte,talvez fosse só eu. Com um olhar frio e seco falo para Paris:

-Acho que dessa vez não terá jeito, você vai ter que me ajudar.

Observo a criatura em quanto espero para ver a reação dela e de seus aliados. Não poderia atacar primeiro,não em uma situação como essa. Fico preparado para saltar para o lado caso ele me ataque.

Caso a criatura me lance um ataque a distância salto para o lado,depois avanço em zigue e zague o mais rápido que consigo, quando chega a 1,5 metros dele,salto para sua lateral e fico minha foice em sua costela,depois puxando com força a foice para mim e recuando com saltos para trás. Sem esquecer dos outros inimigos.

Caso ele venha para o combate corpo a corpo e vier andando,fico parado esperando ele chegar, quando ele esta a 2 metros lanço um ataque contra seu peito tentando fincar a foice la abrindo um corte pequeno depois me afasto novamente.

Caso a criatura descida correr do nada, espero ela esta próxima a mais ou menos 1,5 metros e salto para o lado deixando a foice na direções de seu pé deixando que ele use sua força contra si mesmo,na tentativa de deixa-lo sem pé ou pelo menos manco.

Em todas as hipóteses fico ciente de que há outros inimigos. Tomando cuidado para não ser surpreendido. Fico a todo ouvidos ao que a criatura teria a dizer.

A situação estava critica para o nosso lado,mas por sorte a escuridão estava me recuperando, estava começando a me sentir mais forte conforme o tempo passava,eu só precisaria não me esforçar tanto,e claro,não morrer,não morrer seria ótimo.

Assim que desvio para o lado, faço um movimento de flexão com os joelhos, e giro meu tronco colocando a força dos ombros e cintura no movimento mirando aonde seria a batata da perna do meu oponente,eu não queria fincar a foice eu queria decepar por completo dali para baixo, para tentar incapacita-lo o máximo que conseguir.Me afasto 1,5 metros dele,de maneira que não ficasse de costa para os outros inimigos. Não sabia ate quando a luta seria apenas um contra um.