Vejo nosso novo inimigo. Nossos novos inimigos, quero dizer, apesar de alguns serem apenas uma distração, servos de uma criatura que eu acreditava ser algum tipo de monstro necromante. As criaturas do submundo podiam ser bem loucas.
Guardo minha varinha com um xingamento e puxo o chicote do cinto, desenrolando-o com um balançar da mão e avançando lado a lado com meu irmão. Tentaria poupar minha energia para o que viria depois daquela primeira onda insignificante de esqueletos idiotas.
Observo os ossudos. Assim que o primeiro, ou o que vier contra mim, estiver ao alcance do meu chicote (ou seja, 2m + meu braço) eu avanço e brando-o rasteiro, tentando acertar a perna mais proxima da criatura, tentando enrolá-lo ali, e caso consiga puxo-o com toda força pulando pro lado, usando a mão que segurava a adaga para ajudar também, tentando derrubar a criatura.
Caso se tratasse do primeiro esqueleto da horda, eu deixo-o ali no chão exposto para meu irmão finalizá-lo, enquanto apresso-me em mover-me para lidar com o próximo inimigo, puxando o chicote com um floreio para desenrolá-lo e brandindo-o em um arco contra o proximo inimigo (afinal, rasteira n é ataque
), visando acertá-lo no rosto.
Tomo cuidado em meus movimentos para não acabar atrapalhando ao inves de ajudar meu irmão.
No mais, permaneço a todo momento atenta aos esqueletos com meus olhos, pronta para pular para tras ou pros lados diante de suas investidas, chutando seus calcanhares quando passarem pra fazê-los tropeçar. Se eu nao for conseguir desviar algum ataque, tento usar a adaga para interceptar o golpe do inimigo.