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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Akali

Akali
Caçadora de Ártemis
Caçadora de Ártemis
-- Deméter, aparentemente, é tão óbvio assim? - Pergunta Nyash e respondo com um sorriso.

-- Uma filha de Hécate! Temos uma filha de Hecate no grupo da caçada também. Infelizmente não posso te ajudar com isso, mas quem sabe eu não te apresento ela e vcs conversam um pouco? -- Em seguida ela faz uma pergunta que divide meu coração em dois, mas entendo que era só uma questão de ainda não conhecer aquele mundo. Realmente era muita coisa -- Ahn, não não. Ártemis é uma Deusa casta, quando entramos para o grupo de caça também devemos jurar castidade por toda eternidade... Eternidade mesmo. -- Faço uma cara de preocupada quando lembro da idade da Tenente e sabendo que eu poderia ser igual no futuro distante... muito distante -- Nós somos um grupo que caça principalmente monstros. Não temos um local fixo, estamos sempre a serviço de nossa Lady Ártemis. -- Digo com orgulho -- Enquanto a mim, tenho ancestralidade de Hermes. Meus pais são mortais comuns, mas herdei os traços do Deus. Entrei no grupo de caçada à pouco e por ser mais mortal que vocês também estou me acostumando com todas essas coisas. hehe

Percebo que talvez eu tenha me empolgado demais em falar e faço uma pausa. Pausa essa bem aproveitada por Hiyori e Nyash que começam a questionar sobre suas vidas antes do acampamento... Bom, eu não era parâmetro por ter me juntado à caçada, mas sabia que tinham alguns semideuses que viviam uma vida normal no mundo mortal. Quem sabe eles não poderiam um dia terminar suas faculdades?

-- Bom, se vocês não se importarem, vou pegar as informações mais detalhadas sobre nossa caçada e vou me preparar para sairmos. Nos encontramos aqui mesmo em 30 minutos. Aproveitem para se prepararem, ok? -- Aviso e vou na direção do Charlie.

Ao me aproximar do semideus que recebeu a carta faço um aceno e começo:

-- Hey! Queria te perguntar umas coisas -- Dou um sorriso amigável e continuo -- Vc disse que fica no Monte Santa Helena, certo? Isso é do outro lado do país! Gostaria de saber se é possível usar a passagem que liga os acampamentos para facilitar nossa viagem -- Claro que sendo ancestral de Hermes, Deus dos Viajantes, eu tinha uma boa noção geográfica.

Espero ele me responder, e se ele não puder/souber agradeço e me dirijo à casa grande para perguntar a mesma coisa para Quíron.



É isso preciso saber como dá pra ir antes de prosseguir

#11

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Charlie observa a panelinha se formar, parecendo satisfeito. Ele aguarda pacientemente eles se familiarizarem e sinaliza pros demais voltarem ao treinamento.

Os guris conversam, se apresentando e às suas descendências divinas, e parecem bastante confortáveis com o grupinho que estavam formando; serem todos meio novos naquele mundo parecia ser um fator acolhedor para eles.

Akali, mais experiente que os demais especialmente por viver a maior parte do tempo no mundo mortal com ascaçadoras, assume a liderança da situação e usa de seu charme natural para começar a formar um dos laços mais importantes entre os semideuses em missão; confiança.

Minutinhos depois, Akali se aproxima de Charlie. Ela pergunta sobre a passagem entre os Acampamentos e o guarda pensa por um momento.

- Eu diria que vocês deveriam ir andando. Seria ótimo para os novatos pegar experiência de campo com uma caçadora, afinal eles estão acostumados a andar por aí como mortais, e não como semideuses. Mas... Acho que uma viagem de cara para o outro lado do país pode ser osso para eles. Está bem, farei uma solicitação ao líder dos guardas romanos para que vocês possam usar o portal. Você pode cuidar disso?

Ele se vira pro corvo em seu ombro e pergunta se ele pode lidar com a situação. O corvo encosta o bico no rosto de Charlie como se lhe desse um beijinho e salta voando na direção que Akali sabia estar o portal que ligava os Acampamentos.

- Vá se preparar enquanto aguardamos uma resposta. Estarei aqui quando se prepararem - Fala Charlie para os três e então dá um sorrisinho de lado - É bom que estejam dispostos a ir em missão apesar de terem chegado. Confiança é importante para todos os semideuses e alguns de nós levam muito tempo para ter coragem suficiente de sair do Acampamento depois de saber o que nos espera lá fora. Mas, não tenham medo; é só enfiar a parte pontuda da espada nos problemas e eles somem.

O filho de Ares dá um sorriso que poderia ser confiante, incentivador ou cruel. Provavelmente os três juntos, eles percebem.

Os garotos dispersam para tomar banho e recolher os equipamentos que levariam para sua aventura. Eles retornam ao campo de treino onde encontram Charlie observando os outros semideuses se batendo de braços cruzados e com um corvo dormindo em sua cabeça com as penas completamente arrepiadas, parecendo uma bolinha.

Ele os recepciona e informa que o corvo tinha voltado com uma carta de permissão do líder dos corvos romanos, Jack Frost, e que ele os estaria esperando do outro lado do portal. Eles olham para o grande arco de pedra preenchido por uma membrana de névoa densa e misteriosa.

- Rodada interpretativa novamente. Vocês têm meia hora [ON] para se prepararem para a viagem e voltarem ao ponto de encontro. Sintam-se livres para dizer o que fazem e se vão atrás de algum outro recurso.
-

#12

Ω Nyash

Ω Nyash
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Com uma expressão de cansaço visível, fico ponderando se não poderia descansar um pouco mais. Afinal, 30 minutos depois do primeiro dia dessa nova rotina me parecia pouco. Mas já que aceitei ir junto, sinto que não tenho muito do que reclamar, aparentemente poderemos usar um portal para atravessar o país (?), o que é ainda mais surreal do que viajar até o monte Santa Helena de forma "convencional". Essa palavra tem sido usada de maneira bem confusa nesses últimos acontecimentos, aparentemente posso usar essas novas moedas chamadas de Dracmas para convocar uma espécie de uber (?)... Sinto que vou levar muito mais tempo para me acostumar a essa nova realidade do que eu gostaria...

Percebo que estou muito perdido em meus devaneios, balanço a cabeça para retomar o foco naquele momento:

-- Bom não sei vocês, mas 30 minutos não parece muito tempo de descanso pra mim, então vou aproveitar para tomar um banho rápido e pegar os meus poucos pertences... vejo vocês em meia hora. - com um sorriso cansado e amigável, aceno para Akali e Hiyori enquanto sigo em direção ao chalé.

A caminho do chalé, fico observando os outros campistas. Eles parecem seguir essa rotina do acampamento de forma tão natural, como se eles sempre soubessem dessa realidade deles... por mais que seja reconfortante conhecer outros em situação semelhante a minha, custo para aceitar essa nova realidade. Sequer falei com meus pais... pera, pais? Se na verdade sou filho de Deméter... quer dizer que os meus pais me adotaram? Mas isso não faz muito sentido, por que eles não me falaram isso antes... Henry havia comentado que minha "energia" de semideus crescia a medida que os anos passassem, e que de certa forma eu tinha sorte por nada ter acontecido até então. Ahhhh~~ - suspiro profundamente - pensar nisso está me deixando cada vez mais cansado, melhor eu conversar com alguém sobre isso mais tarde, por hora vou apenas tomar um merecido banho e voltar ao ponto de encontro combinado.

Chegando no ponto de encontro, com minha foice apoiada em meu ombro, aceno para Charlie e para os outros semideuses ali, encarando aquele estranho e imponente arco de pedra, que emanava uma energia palpável que eu nunca havia sentido antes.

#13

Hiyori

Hiyori
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Somente 30 minutos?? Eu mal terminei a sessão de treinamentos com Charlie e preciso já sair para uma missão que eu nem sei direito o que devo fazer. Talvez eu tenha me precipitado demais ao aceitar essa missão... Mas agora já foi, não sou de voltar atrás em minhas decisões.

-- Certo, encontro vocês daqui a pouco. - Digo com uma expressão de cansada.

Vou andando em direção ao meu chalé e assim que entro no cômodo eu encaro o objeto longo com um formato de lua na ponta. Recebi este artefato assim que cheguei no acampamento mas não tenho ideia do que fazer com ele e nem como usá-lo. Bom, se ninguém me ajudar, em algum momento vou descobrir sozinha. Estou acostumada a me virar. Dou de ombros e sigo para o banheiro para tomar um banho relaxante antes de precisar sair.
Meu pai nunca me falou nada sobre minha mãe e sempre me perguntei como ele foi capaz de se apaixonar ao ponto de ter uma filha, mas hoje entendo que tudo fazia parte de interesse. Ele nunca se preocupou com nada além dele mesmo e do seu próprio dinheiro, e ao conhecer minha mãe, talvez ele não tivesse noção que se tratava de uma deusa, mas tenho certeza que ele sabia que havia algo intrigante nela.

Chegou o momento de ir ao ponto de encontro e pego os poucos pertences que tenho. Olho para a varinha novamente e a pego com cuidado, partindo logo em seguida para encontrar Nyash e Akali.

#14

Akali

Akali
Caçadora de Ártemis
Caçadora de Ártemis
Fico contente que Charlie estivesse disposto a ajudar, se não seria uma caçada muito mais complicada e desgastante. Sendo assim, sigo para o meu chalé, me apronto, pego minhas coisas e sigo para o ponto de encontro.

Encontrando com meu grupo, vejo que conseguimos a permissão para ir pela passagem que liga os acampamentos. Que bom que os Deuses estão ao nosso favor no dia de hoje!

Faço uma anotação mental do nome do Líder dos Corvos do Acampamento Júpiter, talvez eu tenha que falar com ele quando chegarmos lá.

Na frente do portal, dou uma última olhada em meus companheiros e pergunto se estão prontos para partir.

Enquanto passamos pela passagem explico que, depois da guerra dos Titãs ~que eles provavelmente não conheciam, mas isso eu já não ia explicar pq seria demorado demais~ os acampamentos se uniram e para facilitar a defesa de ambos criaram aquela passagem.

Ao chegar no acampamento Romano, tento identificar onde eu estava, ou se havia alguém por perto para que eu pudesse agradecer pela ajuda. Não queria parecer uma invasora ou alguém mal intencionada, ainda mais na primeira vez que eu pisava naquele lugar.

#15

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Absortos em seus pensamentos, os guris debandam para se preparar às pressas. Indignados pela pressa, eles correm para fazer uma breve preparação em seus chalés, tomando um banho e se arrumando tão rápido quanto possível. Mal sabiam eles que se virar rápido era uma necessidade constante do semideuses e, algumas vezes,a  diferença entre a vida e a morte. Eles ainda estavam treinando, e mal sabiam .

Quando se juntam novamente no local combinados, agora livres de suor e terra, os garotos encaram o portal por alguns segundos. Akali tagarela satisfeita sobre a criação do portal durante tempos de guerra no passado, o que deixa os novatos alarmados. Guerra? titãs? Algum gigante poderia surgir no horizonte e pisarno Acampamento?

Liderados por Akali, eles caminham através da névoa no meio do arco de pedra e sentem um arrepio. Akali e Nyash sentem um leve arrepio, mas Hiyori, por sua vez, chega a ter uma leve vertigem como se tudo estivesse girando. A garota tinha despertado seus poderes mágicos há pouco tempo e começava a ter uma sensibilidade à magia. ela percebe que estava cercada pela tal Névoa que já tinha ouvido falar, e cada centímetro de sua pele parece pinicar com ela.

Mas a travessia dura poucos segundos. A névoa se dissipa de repente e eles se vêm diante de outro portal igual ao que tinham entrado; este, porém, estava diante de um córrego de rio que seguia para a esquerda. Além do rio enormes muros subiam a vários metros de altura, cercando uma grande e bela cidade atrás de suas pedras. Eles arregalam os olhos para os vales, florestas e montanhas que enfeitavam o horionte além da cidade, assim como campos de treino, plantações vastas e pastos pontilhados por vacas vermelhas e cavalos branco-prateados - que Akali, com a visão mais aguçada que os demais, reconhece como unicórnios.

- Sejam bem-vindos - Fala uma voz ao lado e eles se viram para darde cara com um garoto... Estranho. Sua pele era muito clara, ele trajava um kimono e trazia uma katana embainhada segura com leveza na mão esquerda. Todas as peças eram brancas, com esceção de uma faixa rosa bebê presa à cintura. Mas o que mais surpreendeu foram os cabelos cor de neve e os olhos que pareciam lentes feitas de gelo no lugar das íris - Charlie falou de vocês. Eu sou Jack Frost, o líder dos Guardas Romanos.  

Spoiler:

Ele estica a mão para cumprimentar cada um dos garotos e eles têma  impressão de estar agarrando um saco de gelo. Sua própria aproximação trouxe consigo uma brisa mais fria que a do ambiente, mas sua expressão era calorosa e amigável, assim como a de Akali.

- Sejam bem-vindos a Nova Roma. Soube que irão caçar os telquines no Santa Helena, não é? Nós estávamos identificando uma movimentação estranha por lá esses dias, mesmo. Fico grato que tenham aceitado a tarefa. Vamos, vou acompanhá-los até a passagem.

Ele os guia na direção contrária da cidade e do rio. Os garotos sentem um misto de admiração e temor em relação àquele lugar, como se houvesse uma aura de estranheza em volta dele que os deixasse com uma pulga atrás da orelha.

Apesar disso, Jack parece bastante simpático. Akali sente alguma familiariedade com o garoto, que segue tagarelando sobre como era raro aparecerem gregos por lá esses dias, e perguntando como andava o Acampamento. Eles seguem por uma galeria de cavernas entalhadas diretamente em uma grande montanha, atravessando-a pelo interior.

Dez minutos depos eles chegam até uma porta dupla. Dois guardas de armadura completa vigiavam por dentro, cada um com um pilo e um scutum em mãos. Eles assumem posição de sentido à passagem de Jack, que apenas acena e dá um "Alô" antes de abrir as portas e surpreendê-los com uma avenida movimentadíssima no meio de uma cidade mortal, que Akali reconhece imeditamente como São Francisco. Sons, cores, formas e cheiros invadem os sentidos dos garotos que não tinham ouvido nenhum indício daquela cidade grande antes das portas serem abertas.

Do lado de fora mais dois guardas armados vigiavam. Eles acenam pra eles ao passar e Jack se vira para se despedir.

- Bom, aqui estamos. São Francisco. Esta é a saída mais próxima do monte Santa Helena - diz ele apontando o polegar por cima do ombro e ao acompanharem o movimento eles vêem ao longe a forma enorme da montanha crescendo ao lado da cidade e da praia - Desejo uma excelente viagem a vocês. Eu... eu acho que posso ajudar a chegar lá, até.

Ele olha ao redor e agarra um jornal numa lixeira próxima. Os guris gregos observam o garoto branquelo fazer um origami com uma das páginas e então ergue, vitorioso, um tsuru perfeito. Ele sopra o passarinho de papel, que bate as asas e é levado pelo vento, rodopiando em volta dos garotos e então seguindo para o Noroeste.

- Ele vai levá-los direto aos pés do Santa Helena. Vai ajudar a evitar os devios e que se percam pela cidade. Ah, e eu já ia equecendo!

Ele olha bem para eles e coça o queixo.

- Esta passagem é terminantemente secreta. A localização de Roma muda com os anos, assim como o Acampamento de vocês, e nós odiariamos que fôssemos expostos. Então, vocês nunca viram isso aqui, certo? Certo?

Eledá um sorriso enjoativamente doce para eles enquanto fecha os olhinhos como um gatinho. Mas o vento frio que passou pelas nucas dos três semideuses gregos os fez se arrepiar na mesma hora, se perguntando o significado daquele sorriso.

Jack bate palmas, dá uma sorrisão brilhante e segue caminhando de volta para as portas duplas de pedra despreocupadamente.

Assim que ele entra, os guardas franzem o cenho pros garotos.

O tsuru segue flutuando em volta da cabeca dos garotos, como se os esperasse para liderar o caminho.

#16

Ω Nyash

Ω Nyash
Filho(a) de Deméter
Filho(a) de Deméter
Já tive calafrios na minha vida, mas nada se compara àquela sensação ao atravessar o arco de pedra. Assim que chegamos do outro lado, uma visão impressionante, mais ainda do que a floresta em que estávamos até um instante atrás. Absorto na admiração pela visão estonteante, não pude perceber que havia uma pessoa lá já nos aguardando. O garoto tinha uma aura familiar, apesar de não conseguir distinguir o porquê dessa sensação. Assim que notei sua presença, uma brisa estranhamente fria passou pelo local, o que era no mínimo peculiar, mas neste ponto não consigo mais ficar muito surpreso por certas estranhezas.

Ele nos recebe amigavelmente, faço uma pequena reverência quando ele se introduz como Jack Frost, o líder dos Guardas Romanos. O menino já tinha uma brisa gélida o rodeando, mas ao cumprimentá-lo isso ficou ainda mais evidente, já que tocar em sua mão parecia como um bloco de gelo no formato de uma mão humana. Ele vai nos guiando pelo local enquanto dá mais detalhes daquela missão. Ainda não faço a mínima ideia do que são Telquines, mas já entendi que eles causam problemas de tempos em tempos.

Ao chegar na frente de uma porta dupla imponente, vigiada por dois guardas em serviço. Ao abri-las, mais uma surpresa, como se estivéssemos ali o tempo todo, estamos agora no meio de uma região urbana bem movimentada, uma cena que eu já estava acostumado, mas ainda sim surpreendido com a súbita transição de ambientes.

Ele no aponta na direção do nosso objetivo o Monte Santa Helena. Em seguida ele faz um origami com um jornal que estava por ali, e num passe de mágica aquele tsuru começou a nos rodear, como se estivesse vivo... ok, pensei que nada mais poderia me surpreender, mas eu claramente estava errado. Distraído com a dobradura delicada, Jack nos chama atenção:

- Esta passagem é terminantemente secreta. A localização de Roma muda com os anos, assim como o Acampamento de vocês, e nós odiariamos que fôssemos expostos. Então, vocês nunca viram isso aqui, certo? Certo?

Ele estava sempre muito amigável até proferir a ultima palavra... "Certo?" havia certa imponência e autoridade na sua voz, que destoava completamente de sua expressão facial. Eu estive estranhamente distraído com toda essa nova realidade, mas parece que é algo muito maior do que eu poderia imaginar.

Enfim ele se retira pelo mesmo local que viemos e após as portas fecharem estávamos lá sendo guiados por um delicado tsuru que aparentava estar enfeitiçado. Certa impaciência e senso de urgência se espreitam em minha mente com aquele origami nos rodeando, como se a capacidade de nos guiar fosse limitada, tanto por tempo quanto por distância. Então logo olho para minhas companheiras de missão e digo, tentando mascarar meu incômodo com toda aquela incerteza:

-Bom, acho melhor irmos indo, sinto que isso aqui - apontando para o tsuru - não vai durar por muito tempo, talvez seria melhor nos apressarmos...

#17

Hiyori

Hiyori
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ao chegar perto daquele arco de pedra, minha pele começou a pinicar muito e um arrepio bizarro passou por toda a extensão das minhas costas. Olho ao meu redor e logo percebo a presença de uma névoa densa. "Então isso é a névoa? Isso é a personificação da magia?", essas perguntas ecoam em minha mente enquanto passamos pelo arco. Durante a passagem, começo a me sentir muito tonta a ponto de querer vomitar e tropeço em meus próprios pés quando chegamos do outro lado. Por sorte consegui recuperar o equilíbrio antes de cair de cara no chão novamente, e lembrar que isso aconteceu no outro dia me deixa extremamente envergonhada.

Olho para o indivíduo que se identificou como Jack Frost e admiro sua beleza peculiar. Seu aperto de mão gelado e duro como pedra me deixou um pouco assustada e de certa forma me fez rir de nervoso. "Quando é que coisas estranhas vão parar de acontecer?", penso novamente e tento reprimir minha risada para não parecer rude e nem maluca na frente do desconhecido. Observo a paisagem ao meu redor enquanto somos guiados para outra passagem e fico encantada com tanta beleza. Ao passar por outro caminho que me envolveu com névoa e vertigem mais uma vez, fico um pouco confusa com a mudança tão rápida de cenário. Como é possível existir essas passagens? Como elas funcionam?

Ainda me recuperando da tontura causada pelo portal, encaro o tsuru feito de papel sobrevoando nossas cabeças e logo ouço Nyash dizer:

-- Bom, acho melhor irmos indo, sinto que isso aqui - apontando para o tsuru - não vai durar por muito tempo, talvez seria melhor nos apressarmos...

-- Podemos sentar uns minutinhos antes de partirmos? Esses portais me deixam extremamente enjoada, sinto que vou vomitar se der mais algum passo. - Sento no chão mesmo, levanto a cabeça para evitar vomitar e fecho os olhos, inspirando e expirando lentamente até me sentir melhor.

#18

Akali

Akali
Caçadora de Ártemis
Caçadora de Ártemis
Passar pelo portal foi uma experiência inesperada. Já ouvira que havia muita magia envolvida, mas não imaginava ser tanta a ponto de sentir daquele jeito. Hyori parecia sentir muito mais que nós, percebo pela sua aparência de quem tinha engolido uma lesma.

Nova Roma era incrível. Gostaria de ter mais tempo de andar por aí e conhecer as pessoas e os lugares, mas por hora deveria focar no objetivo da caçada, assim como o Líder dos Guardas estava disposto.

Fico contente ao ver que era um garoto tão simpático e me sinto mais confortável em sua presença, apesar de todo o ambiente frio não corroborar com sua personalidade.
O garoto fala informações suscinta e valiosas, por isso presto atenção em tudo. Se tiver alguma oportunidade de perguntar sua ancestralidade divina, o faço. Estava muito intrigada por toda aquela aura gélida que o garoto emanava.
Agradeço pelo auxílio com o caminho guiado pelo majestoso pássaro de papel e antes que ele se vá digo algumas palavras

-- Primeiramente, queria agradecer por todo o auxílio e disposição. -- Digo com um sorriso amigável, e então me torno séria pare responder à sua preocupação. -- Não se preocupe quanto à discrição do acampamento, sei bem o quanto é importante mantermos as nossas defesas. -- Transmito toda a seriedade de quem entende completamente a situação. Não teríamos pq correr riscos desnecessários.

Depois que Jack volta para seu lar vejo que no passo que Nyash queria ir logo, Hyori precisava de um tempo.

-- Já poupamos muito tempo com a passagem express, acredito que não tenha problema darmos 10 minutinhos para Hyori -- Respondo para Nyash. -- Hyori, sei que os filhos de Hécate em algum momento são capases de manipular a névoa. Aproveite para entender o que sentiu como uma lição. -- Tento mostrar algum lado positivo naquela situação.

Enquanto isso olho ao nosso redor, coletando as informações mais importantes do ambiente. Estávamos em um local movimentado, que destoava completamente do local que viemos, mas no meu ponto de vista, isso era bom. Tento perceber o tipo de pessoa que andavam por ali, com a Sabedoria de um ladrão, tento identificar quem eram as pessoas mais distraídas e quais poderiam estar andando com mais dinheiro no bolso.

Quando Hyori se recuperar, seguimos pelo caminho indicado pelo pássaro mágico e enquanto andamos tento aproveitar para roubar |Steal| alguma carteira. Se necessário uso do artifício mais eficaz nessa situação: Parecer distraída e esbarrar na pessoa para ela não perceber a mão em seu bolso. Nunca se sabe quando dinheiro mortal poderia ajudar.
Como era a primeira vez naquela cidade, também procuro por algum mapa local no meio do caminho (se necessário roubo), só para caso o pássaro desaparecer do nada e termos que seguir o caminho por nós mesmas.



AGI = 200 [intermediário]

Nível 4 – Sabedoria do ladrão: O filho de Hermes desde pequeno sabe muito bem as técnicas de roubo e modos de furtar vários tipos de objetos equipamentos. O nível dessa habilidade é equivalene a AGI do semideus.
Inicial: de 50 à 199 de AGI: Nesse nível ele tem a habilidade de furtar pequenos objetos como carteiras, cordões e coisas mais simples. Com quase nenhuma chance de ser pego por mortais e certa dificuldade para semideuses.
Intermediária: de 200 à 399 de AGI: Nesse nível o filho de Hermes se tornou digno de ser chamado de "O Invasor". Agora ele tem maior facilidade de invadir lugares sem ser descoberto.
Avançada: de 400 à 649 de AGI: A partir de agora o semideus se torna um verdadeiro bandido, tendo conhecimentos em roubo de informações, fraude de cartão de crédito e entre outras coisas no roubo de informação.
Mestre: de 650 à ∞ AGI: O mundo virtual virá agora o novo playground do semideus, sendo que agora ele é capaz de invadir computadores, banco de dados e sistemas de segurança complexo


Nível 4 - Steal: Akali possui mãos leves, e sempre se virou assim antes de entrar na caçada, por isso a semideusa é capaz de fazer furtos com facilidade. A habilidade evolui de acordo com a AGI do personagem, variando de pequenos furtos em locais pouco movimentados, a grandes furtos na visão de todos. A chance do semideus ser pego também será equivalente à AGI e sorte que ele tiver. O custo dessa habilidade é equivalente à 10% da AGI do semideus, e entra em espera por pelo menos 3 rodadas (pode ser mais de acordo com o tamanho do roubo, a critério do narrador).
Inicial: de 50 à 199 de AGI: Neste nível só é possível roubar pequenos objetos ou armas.
Intermediária: de 200 à 399 de AGI: Neste nível é possível roubar objetos como uma Espada Espartana ou maiores quantidades de dracmas sem ser percebido.
Avançada: de 400 à 649 de AGI: Neste nível é possível roubar objetos grandes e mais pesados.
Mestre: de 650 à ∞ AGI: O semideus pode conseguir roubar quase qualquer coisa sem ser pego

#19

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Enquanto caminhavam pelo corredor, Akali decidiu saciar sua curiosidade e perguntar a Jack sobre sua descendência divina. Ele parece feliz com a pergunta e conta que é um Boréada; um espírito dos ventos nascido da união entre Bóreas, deus dos Ventos do Norte, e uma mortal - sua mãe, Sue lin Frost. Ele conta que além disso, sua família por parte de mãe havia em algum momento se envolvido com o deus Mercúrio ou Hermes, não saberiam dizer, e alguns de seus descendentes despertavam poderes misteriosos relacionados a ele. O garoto pareceu ainda mais animado ao saber que Akali também era uma descendente de Hermes e, portanto, sua parente distante.

Quando se despediram a caçadora prometeu manter segredo sobre a localização do Acampamento, e Jack dá-lhe um sorriso por cima do ombro. Este, mais amigável e sincero que o anterior.

Hiyori senta no chão como senão tivesse nada a temer, mas aproveita agradecida pela brisa que passa por eles e por um segundo para descansar. Apesar do barulho dos carros e dos pedestres, ela aos poucos se sente mais estável e menos enjoada. Ainda podia lembrar da sensação de formigamento que a Névoa causou em contato com sua pele.

Embora não entendesse muito sobre magia, ver uma forma tão poderosa e pura de Névoa foi uma grande experiência para ela.

Nyash por sua vez olha nervosamente ao redor e para o origami flutuante. Agora que estava no mundo mortal e sabia que era um semideus...e que semideus são comidos vezes ou outras, ele não se sentia muito à vontade parado ali, especialmente sem saber se o passarinho de papel duraria por muito tempo.

Ônibus passam fazendo barulho, carros buzinam e pessoas conversam. O filho de Deméter olha pra todos, sentindo-se estranhamente inquieto, como se pressentisse algum perigo.

Eles começam a se mover assim que Hiyori sente o enjoo passar completamente. Eles aguardam o sinal e atravessam a rua; ao chegar do outro lado, Akali já estava abrindo uma carteira batida para ver o que tinha dentro; 105 dólares, uma identidade velha e uma camisinha vencida.

Eles caminham por um tempo seguindo o tsuru que velejava no ar à sua frente. De repente os três fazem cara de nojo em simuntâneo quando um fedor horroroso passa por seus narizes; cheiro de rato e esgoto. Elesolham em volta tentando encontrar o lugar de onde estava saindo aquela podridão, mas não enxergam nada. O cheiro passa e eles percebem que outras pessoas também pareciam estar sentindo-o por perto, pois os mortais tapavam os narizes e abanavam o ar à frente deles, ali perto.

Eles seguem até que, enfim, saem da área mais movimentada e chegam nos limites da cidade. Ao noroeste o monte St. Helena se erguia imponente em direção ao céu. Seus picos tinham um tom branco nevado que escurecia aos poucos durante a descida.

Eles teriam de percorrer uns 3km andando para chegar até lá, mede Akali com seus olhinhos de caçadora. Nyash fica satisfeito de ver a relva ao redor, mesmo que baixa. Ele conseguia identificar várias plantas que não via normalmente, e o caminho até o monte parece mais agradável ao garoto. Eles observam o passarinho de papel atravessando a paisagem em direção ao destino deles. Até que ele é varado no ar e cai aos pedaços no chão.

Akali é a primeira a reagir olhando em busca do perigo. O cheiro de podridão enche o ar novamente e Hiyori quase fica enjoada de novo.

- Titititititi - uma risadinha aguda enche o ar. Eles buscam com os olhos até que Akali sinaliza uma figura abaixada entre o mato. Ele se ergue e grita: - Surpresa!

Spoiler:

A criatura tem uma lhokita de altura e seu corpo é curvado de uma forma traiçoeira. Ele ergue uma besta armada com flechas. O tempo parece desacelerar na cabeça dos semideuses, o suficiente para que sentissem muito bem um frio na barriga ao perceber que em segundos seriam varados por flechas se não reagissem. Ele dispara contra Akali, mas por puro reflexo a garota consegue se abaixar e pular, evitando a saraivada de projéteis. Hiyori que estava próxima consegue sentir o deslocamento de ar quando os projéteis passaram um atrás do outro do seu lado bem onde a caçadora estava um segundo antes.

A criatura está a uns 7 metros deles. Akali está a uns 2m de Hiyori e Nyash. Os dois guris novatos reparam o rato virando a besta em sua direção.

#20

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